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Vereador de Araraquara preso pela PF renuncia ao cargo

17/08/2013 13h50 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Vereador de Araraquara preso pela PF renuncia ao cargo

Vereador de Araraquara que foi temporariamente preso no dia 6 de agosto e é investigado pela Polícia Federal renunciou ao cargo na tarde de ontem. Ronaldo Napeloso (DEM) leu a mensagem de renúncia em uma coletiva de imprensa, mas não respondeu ao questionamento dos jornalistas.

 

Ele disse ainda que o que está acontecendo é resultado de uma perseguição política, e que está tranqüilo por saber que não fez nada do que o estão acusando.

Os advogados do ex-vereador afirmaram que a renúncia não é uma estratégia e ele não não quer atrapalhar as investigações. O vereador ficará em Araraquara durante as investigações da Polícia Federal (PF).

Napeloso, Ademir Palhares, Cristiano Rumaqueli, Hélio Aparecido Azevedo e Maria Helena Scopo Massi foram presos na operação  Schistosoma. O vereador ficou oito dias presos.

 

OS ESQUEMAS – Segundo as investigações da PF, que ocorrem desde dezembro de 2012, o vereador seria o suposto elo de dois esquemas de corrupção envolvendo duas secretarias da prefeitura de Araraquara: a de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Social, e a de Agricultura.

A PF afirma que, na Secretaria de Desenvolvimento Social, os indícios apontam para “cobrança de valores” como condição para a concessão de áreas públicas a empresários, que as utilizariam para instalação de plantas industriais e, em alguns casos, como condição para concessão de autorização para funcionamento de estabelecimentos comerciais.

Já na Secretaria de Agricultura, a PF afirma ter encontrado fortes indícios de fraude em um programa do Governo Federal destinado ao estímulo da agricultura familiar: “Como é um programa de distribuição de renda, ele prevê uma cota máxima de compra, pela prefeitura, de cada agricultor familiar. O que nós descobrimos foi que o esquema criado no Programa de Aquisição de Alimentos era alicerçado no seguinte: uma determinada pessoa arranja ‘laranjas’ que emprestam, vendem ou fabricam DAPs (Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), incluindo no sistema pessoas que não são agricultores familiares”, explicou o delegado pela ocasião da prisão do ex-vereador.

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