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Vereadores comentam operação contra Bolsonaro

Ex-presidente foi alvo de ação da Polícia Federal

09/02/2024 14h09 - Atualizado há 3 meses Publicado por: Redação
Vereadores comentam operação contra Bolsonaro Agência Brasil

A Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (8), para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, que teve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados como alvos, com diligências autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o vereador Moisés Lazarine (União Brasil), a Suprema Corte, de quem se espera imparcialidade, age de forma parcial para perseguir o ex-presidente Bolsonaro e o maior partido de oposição ao atual governo, comandado por Lula (PT). “A esquerda acusa os outros daquilo que elers praticam, quando indicam apaniguados para instituições de Estado, inclusive para o STF. o país vive a maior insegurança da história, na qual o atual governo tenta implantar uma ditadura com a complacência do STF, o qual tem 60% dos indicados por presidentes petistas”.

Já a vereadora Raquel Auxiliadora (PT) acredita que a operação aponta fortes indícios do que vem sendo alertado há muito tempo. “Bolsonaro faz parte de uma organização criminosa que cometeu os mais variados crimes para se manter no poder, inclusive arquitetar um golpe de Estado no nosso país. Em um Estado Democrático de Direito, ninguém está acima da lei. E é isso que esperamos, que todos os envolvidos sejam investigados e responsabilizados como determina nossa legislação”.

OPERAÇÃO-Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível. Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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