Rubinho substitui com louvor Bernardinho
Rubinho destacou também o acerto na escolha do grupo que defendeu o Brasil nos Jogos. “Conheço bem o grupo que veio para cá. Fizemos uma mescla dos mais jovens com os mais experientes. Isso foi bom. A garotada precisava ver os mais velhos como espelho”, disse o treinador, que já havia sido vice-campeão com a seleção brasileira em um Torneio-Teste para Londres 2012 e também na Universíade deste ano.
O sucesso do time em Guadalajara, segundo Rubinho, se deve também a forma como o trabalho foi encarado desde o início. “Nunca achei que essa era uma equipe secundária. Sempre coloquei que era um time defendendo o Brasil no Pan”, explicou. Rubinho também defendeu a atuação do time na semifinal. “Não acho que o time tenha sido afobado. Jogar uma semifinal, às vezes, é mais difícil. O time entra pressionado e mais tenso. A partida, muitas das vezes, pode ser mais complexa do que a final”, analisou.
Consciente de que o resultado alcançado pelo time na quadra é fruto de um trabalho a longo prazo, Rubinho lembrou todo o investimento feito pela Confederação Brasileira de Vôlei nas últimas décadas. “Não é da noite para o time que a gente consegue resultados como esse. Isso vem de um trabalho desenvolvido há 30 anos pela CBV. Hoje contamos com um grupo de 16 jogadores prontos para entrar no time principal a qualquer momento e dar conta do recado”, afirmou, certo de que a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos não vai acirrar a briga por uma vaga no time principal. “Não haverá qualquer problema de concorrência para Londres. O grupo é unido. Os jogadores sabem que estão prontos, mas que tudo tem a sua hora”, finalizou. (cob.org.br)