Saltos ornamentais quer surpreender favoritos
Um pouco mais velha, a companheira Natali admitiu um pouco de ansiedade. “É minha primeira competição no adulto. Mas tenho treinado muito e espero fazer o meu melhor. As adversárias são bem fortes, mas nada é impossível. Tenho que contar com meus treinos e com sorte. Mas, independentemente do resultado, vou ter uma boa experiência”, afirmou.
Para a chefe de equipe dos saltos ornamentais, Alice Kohler, Andressa e Natali não devem ser cobradas agora. “São atletas com grande potencial, mas ainda é um pouco cedo para arriscar uma previsão de onde podem chegar. Assim como a Bruna Brunnett (20 anos) e o Ian Matos (22 anos), que saltam trampolim de três metros. Mas todos estão com muita vontade e trabalhando forte por um grande objetivo no futuro, que são os Jogos Olímpicos Rio 2016”, revelou.
Ian também compete nesta quarta-feira, às 19h30 (22h30 de Brasília) no trampolim de três metros. “Agora é segurar o nervosismo. Aprendi algumas técnicas de respiração para controlar os batimentos cardíacos”, afirmou. Ele pretende deixar para a hora do salto algumas decisões. “Sou um atleta novo, sem muito a perder. Tem outros com mais responsabilidade. Então, se eu perceber que estou bem, vou tentar um salto mais arriscado”, adiantou.
Companheiro de Ian no trampolim de três metros, o experiente César Castro, prata no Rio 2007, tem esperanças de repetir o desempenho. “No salto, tem uns quatro ou cinco com chance. Depende do dia de cada um. É difícil falar em medalha, mas treinei muito nestes dez meses do ano e o Pan é a minha competição mais importante”, disse. “Estou numa fase boa. Se eu for preciso, posso conseguir.”
Alice Kohler confirmou que a rotina de treinos tem sido puxada. “Este foi o ano mais intenso de preparação deste ciclo olímpico, porque, além dos Jogos Pan-americanos, os atletas participaram do Mundial de Esportes Aquáticos e das etapas do Circuito Mundial. Portanto, os treinamentos deste ano foram bem fortes e os atletas chegam a Guadalajara em boa forma física e técnica. Uma boa preparação dá ao atleta a tranquilidade que ele precisa para competir bem e executar sua melhor performance. E é isso que nós esperamos deles no México”, explicou. (cob.org.br)