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Torpedos – 4/4/2013

04/04/2013 12h13 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Torpedos – 4/4/2013

Lei do Piso

Mesmo a contragosto de alguns, a Lei do Piso do governo municipal passou na Câmara Municipal. A corte conseguiu 12 votos, somando 3 do PSDB, 4 do PMDB, dois do PTB, um do PSC, um do PHS e um do PR.

 

Placar

Marquinho Amaral (PSDB), como é presidente da Câmara, só vota em caso de empate. Então, ficou fora da votação. O outro tucano que não votou foi José Luís Rabello (PSDB), que não se sabe porque, faltou à sessão de anteontem.

 

Saúde

Já o vereador Idelso Paraná (PHS), segundo um de seus filhos, está enfrentando problemas de saúde. Oficialmente, a informação é de que sua ausência foi justificada.

 

Os dois contra

Os dois votos contra o projeto foram dos vereadores Aparecido Penha (PPS), talvez influenciado pelo presidente do partido, Azuaite Martins de França, e do vereador

Walcenyr Bragatto (PV).

 

Dentro e fora

Apesar de o PV participar do governo, com a presença do ex-vereador Robertinho Mori Roda em cargo de confiança na Coordenadoria da Cultura, Bragatto tende a votar contra o governo em temas polêmicos. Assim, o PV está dentro e fora do governo ao mesmo tempo, numa situação surreal. Até quando os vereadores aliados vão aceitar este paradoxo?

 

Os muristas

Por incrível que pareça, os aguerridos vereadores da bancada do Partidos dos Trabalhadores se abstiveram de votar no projeto de lei que implementa a chamada Lei do Piso. Ué, não eram os tucanos que gostavam de ficar em cima do muro? Perguntar não ofende…

 

Tática estúpida 1

Os vereadores adotaram, na sessão que votou a Lei do Piso, uma tática burra e estúpida. Ficaram enrolando, num falatório inútil e levaram a sessão a durar 8h, terminando somente por volta das 23h, um recorde até agora…

 

Tática estúpida 2

Afinal, a definição dos votos dos vereadores da situação já havia sido tomada na reunião da bancada governista no Vatucano realizada pela manhã de ontem. O pessoal do PT também já havia se reunido e tomado posição. Assim, a votação já estava definida mesmo antes de começar a sessão e de nada adiantaria falatório, pois não convenceria ninguém…

 

Gastando saliva

Mesmo assim, os nobres parlamentares usaram e abusaram do blá-blá-blá inútil, com algumas rusgas sérias, que acabaram de vez com o clima de falsa cordialidade que vinha reinando na Casa de Leis até agora. Todos viram, finalmente, quem é quem…

 

Perdendo a virgindade 1

 

Quem literalmente perdeu a virgindade política na sessão da última terça-feira foi o vereador Roselei Françoso (PT). Ele teve suas posições colocadas em xeque pelo vereador Edson Fermiano (PR) que denunciou sua mudança de postura perante ao projeto, no qual o petista havia reconhecido “avanços”.

 

Perdendo a virgindade 2

Ao pedir um aparte a Fermiano, Roselei foi informado pelo hábil parlamentar do PR, que ele somente teria este direito “em Santa Eudóxia”, distrito de origem do petista. A afirmação arrancou risos de muita gente e deixou Roselei desconcertado…

 

Passando recibo

Na sua santa ingenuidade, Roselei ainda passou recibo ao Dr. Fermiano, afirmando que se sentia “chacotado” pelo colega. Na verdade, Fermiano é ex-presidente da OAB, ex-presidente da Câmara por três vezes, um homem que domina as leis e as palavras de uma forma ainda inatingível pelo simpático Roselei. O petista ainda precisa comer muito arroz com feijão para poder enfrentar Fermiano. Mas, com fé, um dia ele pode chegar lá…

 

Falta de pulso

A sessão também marcou a falta de pulso da vereadora Laíde Simões (PMDB). Exageradamente educada, ela relutou em cortar a palavra do matreiro Lineu Navarro (PT) que tentava transformar um “encaminhamento de votação” em um discurso político-partidário.

 

Segundo volante

O vereador Equimarcílias Freire (PMDB), durante a polêmica sessão da terça-feira, “jogou” como segundo volante. Ao mesmo tempo em que defendeu bem o governo municipal também atacou a oposição. Freire lembrou a todos que o ex-prefeito Oswaldo Barba (PT) seus quatro anos de governo não fez nada pela Lei do Piso.

 

Nome aos bois

Ainda no ataque, Freire criticou o sindicalista da APEOESP, Ronaldo Motta, a quem chamou de “eterno candidato a prefeito” e falou também que ele gosta de ser “estilingue” e usar os professores como “massa de manobra”. Disse ainda que a ex-vereadora Julieta Lui também está “se prestando a este papel” e acusou o diretor do CPP, Azuaite Martins de França de “só falar abobrinhas por aí”.

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Marcos
Marcos
11 anos atrás

Existe coisa mais podre , suja , vergonhosa , fétida , etc.. do que política e políticos brasileiros ???

Ronaldo
Ronaldo
11 anos atrás

Os vereadores do PT, estão se revelando, ou seja, pra que servem. Quando governo não cobravam este piso. Agora na oposição, já nos primeiros meses, reclamavam (o certo é rosnavam) e na votação, se abstenham. Vai entender! Nem o Sigmund Froyd seria capaz de explicar.

Re
Re
11 anos atrás

Vergonhoso mesmo são os vereadores do PT,que não se conformam com a derrota,tiveram qtos anos para fazer alguma coisa pelos professores???????????

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