Sánchez avança de luta contra rebaixamento a palco no mundial
O meia da seleção colombiana Carlos Sánchez se envolveu em uma batalha contra o rebaixamento com o clube espanhol Elche até meados de maio deste ano, ajudando o modesto clube da região de Alicante a se manter na elite do futebol espanhol por um ponto de distância da zona da degola.
Um mês e meio depois o jogador de 28 anos de Quibdo, região tropical no oeste da Colômbia, está treinando duro para se preparar para enfrentar o Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo na sexta-feira, no estádio Castelão, em Fortaleza.
O combativo meio-campista, conhecido como “La Roca” (“A Rocha”), joga na contenção do meio-campo colombiano, fornecendo a estabilidade necessária para que talentos criativos como Juan Cuadrado e James Rodríguez possam desempenhar seu papel.
Não é surpresa, portanto, que o herói de infância de Sánchez seja o ex-volante francês Claude Makelele, que jogou na mesma posição e ajudou os Bleus a conquistarem o Mundial em 1998.
“Me senti como uma criança no dia que troquei de camisa com ele”, disse Sánchez ao site da Fifa recentemente.
Sánchez começou a jogar na academia do ex-jogador da Colômbia Alexis Garcia, em Medellín, antes de ir para o Uruguai aos 17 anos e acabar no time francês Valenciennes, em 2007.
Ele chegou ao Elche para a temporada 2013-2014, onde ele impressionou pela sua imposição física e capacidade desarme.
As mesmas características foram mostradas por ele no Brasil, onde a Colômbia chegou às quartas de final pela primeira vez em suas cinco aparições em Copas e Sánchez fez sua 47ª partida pela seleção nas oitavas de final contra o Uruguai.
“Estamos ambos chegando para esta partida após uma sequência de vitórias e não temos medo do Brasil”, disse Sánchez a jornalistas em São Paulo, onde a equipe está treinando.
“É mais um respeito, pela sua história, mas temos que focar somente em nosso trabalho… Se continuarmos fazendo o que temos feito, temos as armas para vencer o Brasil… Temos uma chance, assim como eles, de continuar nesta aventura de Copa do Mundo.”
Na sexta-feira, Sánchez, que foi elogiado por ter parado o argentino Lionel Messi no empate sem gols com a Argentina na Copa América de 2011, terá pela frente o desafio de anular Neymar e a Colômbia precisará dele em sua melhor forma para ter chances de superar os anfitriões e chegar à semifinal para enfrentar um gigante europeu, seja ele França ou Alemanha.