Vôlei: duelo sul-americano na Copa do Mundo
A seleção brasileira masculina de vôlei estreia na terceira fase da Copa do Mundo neste domingo, 27, às 4h. Nesta etapa, o Brasil jogará na Hamamatsu Arena, na cidade de Hamamatsu, no Japão.
Esse será o quarto confronto entre brasileiros e argentinos neste ano. Nos três realizados, pela Liga Mundial, Campeonato Sul-Americano e Jogos Pan-Americanos, melhor para o Brasil. O recente retrospecto não tranquiliza o técnico Bernardinho, que espera um jogo difícil nesta Copa do Mundo.
“A Argentina é um rival tradicional do Brasil. Uma equipe que, historicamente, sempre foi uma pedra no sapato e que, em muitas disputas importantes, venceu o Brasil. É uma equipe jovem, com grandes jogadores que são filhos das antigas gerações vencedoras da Argentina, e muito bem comandada pelo Weber”, disse Bernardinho.
O treinador da seleção brasileira ainda comentou sobre o desempenho da Argentina na competição.
“É uma equipe que vem bem nesta Copa do Mundo, embora tenha sido surpreendida na última partida, quando perdeu para o Irã. Mas é uma equipe que está na briga pela classificação diretamente”, disse Bernardinho.
O Brasil fechou a segunda fase da Copa do Mundo com quatro vitórias, sobre Egito, Estados Unidos, Rússia e China, e apenas uma derrota, para a Itália. Já a Argentina ganhou da Sérvia e do Japão e perdeu para a Polônia na primeira fase e ganhou de Cuba e perdeu do Irã na segunda.
O técnico do Brasil ainda falou dos adversários da próxima partida de forma individual.
“A Argentina tem um ótimo levantador, o De Cecco, que é muito habilidoso, joga com muita velocidade, finta bastante, usa muito a bola de segunda, é agressivo e muito competente. Os ponteiros são Quiroga e Conte, filhos de grandes ex-jogadores. Acredito que o Conte, entre esses atletas jovens, esteja entre um dos principais. É um ponteiro com muita velocidade e boa variação de golpes, entre outras qualidades”, comentou Bernardinho sobre alguns dos jogadores.
“O Pereyra é um oposto que vem crescendo muito. E eles têm dois centrais, Crer e Solé, muito jovens, mas que cresceram muito e que começam a chegar no patamar dos principais centrais do mundo”, complementou Bernardinho.