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A mediação na escola como alternativa, no combate à violência

22/10/2014 10h51 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
A mediação na escola como alternativa, no combate à violência

A escola funciona como um microcosmo da sociedade:  é um espaço de confluência  dos embates entre diferentes culturas, pontos de vista, idades, gêneros, conhecimentos e expectativas. Inevitavelmente, é nesse contexto que os conflitos aparecem, sejam eles de caráter positivo ou negativo.

Os conflitos são inerentes aos seres humanos e, mais ainda, se entendidos positivamente são absolutamente necessários para o aprimoramento das relações pessoais, interpessoais e institucionais, porque na medida em que as soluções e respostas para eles vão aparecendo  surge também a possibilidade para a superação de limites e o aprendizado para a convivência social harmônica, apesar das diferenças. Já o  lado negativo dos conflitos leva à violência, o que ocorre quando não houve a possibilidade de se promover a  mediação entre as partes.

O processo de mediação ocorre por meio de um diálogo conduzido por um terceiro, neutro e imparcial no assunto, na tentativa de apoiar as pessoas envolvidas, para se chegar a um acordo satisfatório e, consequentemente, ao fim do conflito. Por sua vez, o mediador deve ser bastante habilidoso e adotar uma escuta diferenciada, em relação ao ponto de vista de cada um.

Mesmo que não se chegue  a um acordo naquele momento, esse processo tende a diminuir a competição e possíveis agressões entre os mediados, sensibilizando-os para uma proposta de cooperação mútua.

Havendo conflitos instalados, ou mesmo de forma preventiva, as ações de mediação na escola contribuem para a formação de sujeitos participativos e solidários, e para a prevenção da violência, por meio de reflexões acerca de questões como o preconceito, a opressão, a exclusão e a intolerância.

Portanto, para ser completa, sugere-se que a formação dos educadores contemple – além dos conteúdos que compõem as matérias do currículo escolar – o desenvolvimento  da capacidade para mediar e intervir, sempre que necessário, nos casos de hostilidade e nos comportamentos violentos surgidos no ambiente educacional. 

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