Adesm busca títulos na Copa Mercosul
A Adesm (Associação Desportiva, Educacional e Social dos Metalúrgicos) de São Carlos e Região disputará até domingo, 4 de maio, a Copa Mercosul, em Tambaú.
O torneio, internacional, reunirá equipes tradicionais do Brasil, como Ponte Preta de Campinas, Atlético Paranaense, Desportivo Brasil, além de seleções do Afeganistão e da China. Ao todo serão 48 equipes e São Carlos estará representará por 72 jovens (mais comissão técnica), em quatro categorias diferentes (2003, 2001, 2000 e 1998).
Comandado pelo coordenador José Dagoberto Palma Júnior, as equipes são-carlenses se prepararam para o torneio e segundo ele a meta é tentar chega a semifinal nas quatro categorias. “Não somos coadjuvantes. Fizemos um trabalho em busca de ficar entre os primeiros colocados”, disse Dagoberto.
De acordo com ele as possibilidades maiores de título estão nas categorias 2003 e 2001, devido a qualidade técnica dos jovens são-carlenses.
“A perspectiva de grandes apresentações é muito grande nestas duas categorias”, observou o coordenador geral.
Adesm
A filosofia da Associação Desportiva, Educacional e Social dos Metalúrgicos é proporcionar atividades sadias às crianças e formar cidadãos. “Ter equipes competitivas e disputar campeonatos pelo estado, é consequência”, enfatiza Dagoberto.
Segundo ele, o convite para que assumisse a coordenação da Adesm partiu do diretor geral de futebol do clube, Rogério Pereira e hoje são trabalhadas aproximadamente 250 jovens de 7 a 18 anos em quatro categorias nas escolinhas de futebol. “Atendemos a população em geral”, observou Dagoberto que garante ser exigente. “Quero disciplina e aproveitamento escolar, mas trabalhamos paralelamente o lado emocional e damos motivação a todos os alunos. Queremos tirar as crianças da ociosidade e dar atividades que proporcione qualidade de vida”, garantiu. “Queremos cidadãos”, emendou.
Dagoberto lembra que esta é a segunda passagem pelo futebol menor de são Carlos. Uma de suas grandes passagens foi na década de 80, quando comandou entre outros, a ADC Sicom e hoje, aos 67 anos, inicia um novo trabalho. “Estou há dois meses na Adesm e sinto emocionado. Hoje educo e ensino muitos filhos de pais que um dia, foram meus atletas”, recorda. “Me sinto rejuvenescido. É gratificante”, finalizou.
