Artesp vistoria mais de 600 ônibus
A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo)
realizou, entre os dias 26 e 31 de dezembro, diversas ações de fiscalização em
ônibus intermunicipais em terminais rodoviários e em rodovias a fim de coibir o
transporte irregular e garantir aos passageiros condições seguras para suas
viagens no sistema regular.
Na operação, realizada em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv),
foram vistoriados 630 veículos, sendo 349 em terminais e 281 nas rodovias. Ao
todo houve 94 autuações e 62 veículos retidos.
Realizada às vésperas do feriado de Ano Novo, a operação tirou de circulação 50
veículos clandestinos, retidos nas fiscalizações realizadas nas rodovias
Anchieta (SP-150), Imigrantes (SP-160), SP-055, Bandeirantes (SP-348),
Mogi-Bertioga (SP-098). As operações em terminais ocorreram na capital (Barra
Funda, Jabaquara e Tietê) e em oito cidades do interior.
Entre as autuações realizadas nos terminais, as mais comuns foram o uso de
veículos não cadastrados na Artesp (que tem como consequência, além de notificação,
a retenção do ônibus); a venda de passagem para trecho não autorizado; e a
alteração, sem permissão, do valor da tarifa.
Cuidados na contratação do serviço de fretamento – A Artesp indica alguns
cuidados para que as viagens de ônibus, independente dos períodos de festas e
feriados, sejam realizadas com conforto e segurança. A principal recomendação é
viajar somente com empresas devidamente autorizadas para a prestação do
serviço.
No caso das viagens intermunicipais, as informações sobre a situação da empresa
e a vistoria do veículo estão disponíveis no site da Agência. A utilização do
transporte irregular traz riscos para os passageiros, já que os veículos não
passam pelas vistorias técnicas exigidas pela Artesp, além de não haver a
garantia de que o motorista está devidamente habilitado para a prestação do
serviço.
Quando o transportador irregular é flagrado, o veículo é retirado de circulação
e os passageiros são realocados em um ônibus devidamente regulamentado. Além
dos riscos de viajar em veículos clandestinos, os passageiros também sofrem os
transtornos do desembarque e espera por um novo veículo que irá levá-los de
volta à origem da viagem.