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Reuniões abordam importância da pesca sustentável

02/03/2015 14h35 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Reuniões abordam importância da pesca sustentável

Com o fim da piracema – período de migração e reprodução dos peixes, quando a pesca é restrita – os rios da região voltam a receber os pescadores para a prática da atividade. O defeso termina no dia 28, e para discutir com a comunidade sobre a importância da pesca sustentável, a Duke Energy do Brasil (DEB) promove, nos dias 4 e 5 de março, encontros em São Joaquim da Barra e Guará. Além de pescadores amadores, as reuniões contam com representantes das prefeituras, da Polícia Ambiental e da Faculdade Dr. Francisco Maeda (Fafram), sendo abertas a todos os interessados.

De acordo com o gerente-adjunto de Patrimônio da DEB, Ivan Toyama, a iniciativa também é importante para que a população conheça as ações e projetos ambientais desenvolvidos pela companhia na abrangência dos reservatórios das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) Retiro e Palmeiras, no Rio Sapucaí-Mirim. “No entanto, o principal objetivo é sensibilizar e conscientizar os pescadores para que a atividade da pesca seja praticada com o menor impacto possível ao meio ambiente”, pontua Toyama.

A primeira reunião ocorre às 19h de quarta-feira, dia 4, na Sala de Educação Ambiental do Setor Municipal de Meio Ambiente, em São Joaquim da Barra. No dia seguinte, no mesmo horário, o evento será realizado no Centro de Multimídia Mauro Henares (antigo cinema), em Guará.

Sequência – As reuniões com as comunidades são complementares ao trabalho de desmobilização feito pela DEB nos reservatórios das PCHs, com o apoio da Polícia Ambiental de Franca. A ação, concluída no início deste ano, resultou na retirada de 292 construções irregulares que serviam de base para a pesca, dispostas ao longo de 30 quilômetros de bordas das represas. 

“Algumas pessoas questionaram a necessidade dessa ação e os encontros nos dão oportunidade de detalhar os impactos ambientais decorrentes dessas edificações, que vão de acúmulo de lixo e fogueiras acesas no meio da mata, à depredação da vegetação em Áreas de Preservação Permanente. Não estamos proibindo a pesca, mas orientando para que ela seja praticada de maneira saudável e sustentável”, enfatiza Toyama.

Ele acrescenta que a participação da comunidade é imprescindível, pois além da mudança de atitude, ela passa a agir como agente multiplicador das informações e também fiscalizador do meio ambiente. Nos dois encontros, pesquisadores da Fafram apresentarão os estudos realizados com pescadores no Sapucaí-Mirim para traçar o perfil desse público, da localidade onde está inserido e como interfere na atividade pesqueira.

“Não se trata apenas de apresentar dados, mas de instaurar um diálogo com as comunidades, que também poderão expor suas dúvidas e preocupações em relação ao uso dos reservatórios, estabelecendo, assim, um canal direto de comunicação com a DEB”, finaliza o gerente-adjunto de Patrimônio da companhia.

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