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Temporal já deixou 31 mortos em Petrópolis

21/03/2013 20h51 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Temporal já deixou 31 mortos em Petrópolis

Subiu para 31 o número de mortos em decorrência das fortes chuvas do início da semana que atingiram Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, informou nesta quinta-feira, 21, a Secretaria de Estado de Defesa Civil em comunicado.

 

O temporal na Região Serrana entre domingo e a madrugada de segunda-feira causou 21 pontos de deslizamento ou alagamento em Petrópolis, cidade mais atingida pela tempestade.

Os corpos encontrados nesta quinta-feira estavam nos bairros Quitandinha e Bingen, na região da BR-040 onde ainda estão sendo concentradas as buscas pelas vítimas das chuvas, segundo a Defesa Civil.

Cerca de 60 militares estão empenhados nas operações desta quinta-feira.

“Os trabalhos de busca seguem na localidade de Quitandinha. O Centro Estadual de Administração de Desastres (Cestad) segue monitorando as condições do tempo e ocorrências nas cidades afetadas pelas chuvas”, afirmou a Defesa Civil do Estado em nota.

Os municípios fluminenses de Angra dos Reis, Mangaratiba, Niterói e Teresópolis também foram afetados pelas chuvas.

Segundo a Defesa Civil municipal, até esta quinta-feira foram registradas 931 ocorrências devido ao temporal. Quarenta e quatro pessoas ficaram feridas e, dessas, 14 permanecem internadas no Hospital Santa Teresa, sendo 4 no Centro de Tratamento Intensivo.

O número de desabrigados e desalojados passou de 1.237 para 1.074 pessoas, que estão nos 24 pontos de apoio abertos pela prefeitura, de acordo com a Defesa Civil de Petrópolis.

A Região Serrana do Rio foi atingida em janeiro de 2011 pelo maior desastre climático da história do país, quando um outro temporal de grandes proporções deixou quase mil mortos e destruiu diversas casas, além de alterar a geografia e a topografia de bairros e localidades urbanas e rurais.

No início do ano passado a chuva também deixou vítimas na região, onde diversas obras de prevenção a desastres prometidas após a tragédia de 2011 ainda não foram feitas. Em alguns locais de risco foram implantados sistemas de sirenes que, segundo as autoridades, contribuíram para uma redução no número de vítimas das chuvas.

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