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A Festa da Divina Misericórdia

Domingo da Divina Misericórdia foi instituído por São João Paulo II, em abril de 2000 e é celebrado sempre no 1º domingo após a Páscoa

07/04/2024 08h18 - Atualizado há 3 semanas Publicado por: Redação
A Festa da Divina Misericórdia

Hoje, 7 de abril a Igreja Católica celebra a Festa da Divina Misericórdia.

Essa devoção nasceu na Polônia e foi propagada pela Irmã Faustina Kowalska.

Irmã Faustina teve várias experiências místicas com Jesus Misericordioso, e elas estão descritas em seu livro “Diário de Santa Faustina”.

A Festa da Divina Misericórdia é realizada sempre no primeiro domingo após a Páscoa, a pedido de Jesus Cristo durante uma aparição a Santa Faustina em 1931.

A religiosa faleceu em 1938 com 33 anos, e após sua morte, por conta de seu testemunho, o Arcebispo de Varsóvia autorizou o culto à Divina Misericórdia.

O Diário de Santa Faustina e os demais escritos da religiosa foram enviados para análise no Vaticano e a devoção se popularizou por toda a Polônia.

No ano de 1959, por erro de interpretação, a devoção foi suspensa e o Diário de Santa Faustina foi colocado entre os livros proibidos da época.

Em 1965, o Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtyla, futuro Papa São João Paulo II, reabriu o processo sobre as visões de Irmã Faustina, apresentando novas luzes à essa devoção.

O Domingo da Divina Misericórdia foi instituído por São João Paulo II durante o seu pontificado, em abril de 2000, e é celebrado sempre no primeiro domingo após a Páscoa.

A Diocese de São Carlos preparou uma programação especial para comemorar a Festa da Divina Misericórdia, com Missas e Adoração ao Santíssimo Sacramento.

O domingo da Divina Misericórdia é o momento que sob o olhar misericordioso do bom Deus, muitas pessoas se convertem.

A OBRA: “DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA” – A misericórdia Divina na minha Alma.

O Diário de Santa Faustina foi escrito em forma de memórias, e relaciona-se com os últimos quatro anos da vida da religiosa.

Nele é apresentada a imagem da união desta alma com Deus, bem como a profundeza da sua vida espiritual. Deus proporcionou a Irmã Faustina grandes graças: o dom da contemplação; o profundo conhecimento do mistério da Divina Misericórdia; as visões; as revelações; os estigmas ocultos; o dom de profetizar e de ler nas almas humanas; bem como, o dom raramente encontrado dos esponsais místicos, conforme consta na introdução do Diário.

Traduzido para vários idiomas no mundo, o Diário de Santa Faustina leva a mensagem de Jesus Misericordioso a todos e é um sinal visível da ação salvadora de Deus no mundo.

Ele foi escrito pela religiosa com certa dificuldade, ela não era instruída, tinha concluído apenas três séries da escola fundamental.

As condições para escrever eram limitadas, estava ocupada com o trabalho na horta, para escrever tinha somente os momentos livres, tendo para isso que se ocultar diante das Irmãs.

Mesmo com toda essa dificuldade, a religiosa escrevia com uma caligrafia muito bonita e uniforme.

No texto não há nada riscado, modificado. Isto não deixa margem à dúvida de que o que ela transmitia – e, além disso, em condições desfavoráveis – fluía diretamente da alma, por inspiração do próprio Deus. “Muitos teólogos, com longos anos de estudos, não seriam capazes de solucionar, mesmo por aproximação, essas dificuldades teológicas com a correção e a facilidade com que o fazia Irmã Faustina” – observa o Padre Sopoćko, seu diretor espiritual.

Vale a pena ler o Diário de Santa Faustina, e se você já leu, tenho certeza que irá reler.

 

Deus abençoe você!

 

Missão Consagra-te

Gisele Botêga

Historiadora e Bacharel em Direito com Especialização em Direito Canônico pela Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo.

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