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Amar e ser amado, as histórias se repetem ao longo do tempo

12/06/2012 08h07 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Amar e ser amado, as histórias se repetem ao longo do tempo

Hoje é dia dos namorados, é uma data pra contar e comemorar as mais lindas e românticas histórias de amor. Muitos casais apaixonados relembram os momentos que eternizaram a união e embalam até o hoje a vida a dois.

Muitos casos engraçados, do destino, armados e a distância que aconteceram e as histórias tiveram um final feliz pois o amor prevaleceu.

Para representar o dia dos namorados algumas histórias diferentes, mas com o mesmo propósito de compartilhar o mesmo sentimento.

A versão mais conhecida é que a comemora teria se originado na Roma antiga, no século III. O padre Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele casou-se secretamente, apesar da proibição do imperador. Tendo se recusado a renunciar ao Cristianismo, Valentim foi condenado à morte. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.

Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte – 14 de fevereiro – também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pã (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valantine´s Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.

 

NO BRASIL – No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.

A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados. (Colaboração de Jeferson Vieira)

 

Um amor que nasceu junto às pesquisas

 

O casal Márcia Regina de Moura Aouada, 32 anos e Fauze Ahmad Aouada, 33 anos, ambos pós-doutorandos na Embrapa Instrumentação, trabalham juntos com pesquisas todos os dias. É um trabalho que requer atenção e colaboração em dupla.

Eles se conheceram na faculdade em 2001, na cidade de Maringá (PR), Márcia cursava bacharelado em Química no período da manhã e Fauze Licenciatura a noite. O que juntou os dois foi o trabalho de iniciação científica onde dividiam o mesmo laboratório para os estudos. Em 2003 passaram a trabalhar juntos na faculdade enquanto faziam mestrado juntos. Em 2005 casaram-se e vieram para São Carlos a convite do pesquisador Luiz Henrique Capparelli Mattoso para iniciar um doutorado. Desde então os dois trabalham juntos e dividem a mesma sala.

Para Márcia trabalhar não é problema, é bom, pois encontra no companheiro um suporte para enfrentar as tarefas do dia e pedir ajuda quando necessário. “O que falta para um, o outro completa. Sempre ajudando nos problemas e colaborando nas soluções. O segredo é saber dividir bem o profissional do pessoal. Não levar problemas do trabalho para a casa e nem de casa para o trabalho”.

Fauze concorda com a esposa. “É necessário saber dividir os ambientes, casa e trabalho. Não tem nenhum problema em se ver todos os dias e passar o tempo todo juntos, porém cada um precisa entender as obrigações e os compromissos do outro, sempre apoiando e colaborando”.

 

Um amor que se fortaleceu na distância

 

Aline Colussi e Ademir Musetti namoram há quatro anos e ficaram dois anos longe por conta de uma viagem que Ademir fez para a Austrália, o que dificultou mais o contato físico durante os anos. Eles tinham apenas seis meses de namoro e foi difícil o período, um visitava o outro com podia para tentar minimizar a saudade. Para ela com a distância passou a dar mais valor em algumas coisas e sentir faltar da pessoa só confirmava o quanto gostava e tinha certeza de seu sentimento. Quando se encontravam tentavam repor todos os momentos que ficaram distantes e intensificar o afeto que existia entre os dois. Para agüentar o período distante da amada Musetti se apegou mais no trabalho para diminuir a saudade e fazer com o que o tempo passasse mais rápido. No começo chegaram a terminar o namoro com medo que não fossem conseguir superar a distância, mas o amor falou mais alto e voltaram depois de um mês.

Ambos foram fiéis e esperaram todo tempo para ficarem juntos novamente e continuarem mais firme com o namoro. O conselho dado pelo casal a todos é que persistam no relacionamento mesmo a distância, se ama se companheiro(a) nada impede de ficarem juntos mesmo longe.

 

O amor que mudou comportamentos

 

Andréia Rosa 22 anos e Rafael Sholz 25 anos começaram o relacionamento na adolescência quando ela tinha apenas 13 anos. Porém por interferência de seus pais não puderam continuar com o romance. Após oito anos voltaram a conversar e se aproximar o que fez com que os dois percebessem o amor que ainda sentiam um pelo outro. Com isso Rafael pediu Andréia em namoro e muita coisa mudou em seu comportamento. Segundo ele, parou de beber e fumar, de freqüentar festas com tanta freqüência porque percebeu que isto chateava a namorada e também passou acompanha-la à igreja.

Rafael se sente mais feliz com todas essas mudanças e acredita que tudo só fez com que melhorasse e vivesse mais feliz com Andréia.

 

Um amor que dura 25 anos e vai durar muito mais

 

Uma história muito particular, é de Valmir Roberto Astolfho 50 anos e Valéria Palauro Astolpho 45 anos. A história começa de uma maneira pouco convencional, porque foi Valéria que deu o primeiro passo para conquistar o seu marido. Sua prima Élida era vizinha de Valmir que tinha uma banda de rock e ensaiava com os amigos em sua casa. Ela deixou seu contato e pediu para que a prima entregasse. Naquele tempo Valmir com 20 anos achou que não tinha muito a ver com aquela moça de 15 e não deu bola. Mas depois de muita insistência da prima ele aceitou marcar o primeiro encontro, que foi frustrado após não achar a casa da pretendente debaixo de chuva. E Valéria logo pensou que ele tinha levado um fora.

Depois desse desentendimento, o primeiro encontrou aconteceu de verdade em uma sorveteria da cidade, depois disso nunca mais se separaram. Casaram-se em 12 de abril de 1984 e tiveram tem três filhos, Bruno de 22 anos, Giovane de 20 e Shaely 18. Neste ano comemoram 25 anos de casal (bodas de prata) e ainda querem comemorar muitos outros.

 

 

 

 

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 Cristina
Cristina
11 anos atrás

Muito legal a reportagem sobre os namorados, principalmente pq enaltece o amor, qué é o mais importante e está provando cada dia mais o quanto é importante e principalmente a coragem dos casais de expor isso à todos. Só vem provar que, passe o tempo q passar, com todos os modernismos, o AMOR ainda prevalece.

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