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Após um mês na UTI, Nayara Patracão morre de parada cardiorrespiratória

07/02/2013 18h08 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Após um mês na UTI, Nayara Patracão morre de parada cardiorrespiratória

A jovem Nayara Cristina Patracão, que estava internada há um mês na Casa de Saúde Hospital e Maternidade de São Carlos, morreu nesta quinta-feira, 7, às 14h20. A manicure de 24 anos estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) desde o dia 7 de janeiro, após ter complicações ao ser submetida a uma cirurgia de lipoaspiração com abdominoplastia, em Descalvado, cidade onde residia.

De acordo com a Casa de Saúde Hospital e Maternidade de São Carlos, a morte da garota aconteceu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, a gerente de enfermagem Amanda Risso falou a respeito da morte. “Nayara teve uma parada cardiorrespiratória sem sucesso na reanimação. Foram feitas todas as manobras necessárias, mas não obtivemos resultado”.

Nayara deu entrada no hospital, proveniente da Santa Casa de Descalvado, após uma lipoaspiração seguida de uma abdominoplastia. “Ela chegou em um estado bastante crítico e deu entrada diretamente na UTI. Durante a internação, foi realizado o procedimento de arteriografia, com o qual avaliamos o fluxo sanguíneo do cérebro e existia ainda uma pequena artéria que irrigava o cérebro da Nayara e mantinha mais ou menos um quarto dele funcionando”, explicou a gerente de enfermagem.

Na UTI, Nayara teve assistência de duas enfermeiras de plantão, quatro técnicos de enfermagem, o médico plantonista e a fisioterapeuta. “Hoje o quadro dela estava estável e a parada foi uma grande surpresa para nossa equipe também”, declarou.

No momento da morte da garota, não havia ninguém da família no hospital, pois já havia passado o horário de visitas. “A mãe já tinha estado com ela, junto com demais familiares, mas no momento da parada não tinha ninguém. O médico plantonista da UTI fez junto com a equipe de enfermagem todos os procedimentos e, confirmado o óbito, informamos a família”, relatou Amanda.

No caso da manicure, a doação de órgãos foi descartada. “Neste caso não ocorre a doação por conta dos procedimentos anteriores. Normalmente, quando há a doação de órgãos, são pacientes que não passaram por cirurgia, não tiveram nenhum tipo de infecção, enfim, tem vários critérios adotados para partir para o caso de doação, que não é o caso dela”.

O corpo seguiu os trâmites normais e depois foi liberado para a família. O velório e o sepultamento serão na cidade de Descalvado, onde residia.

 

CASO NAYARA – Em 7 de janeiro, a jovem Nayara Cristina Patracão foi submetida a uma cirurgia de lipoaspiração, em Descalvado. A paciente teve complicações e sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento para retirar gordura da região das costas. Na ocasião, a equipe conseguiu reverter o quadro e a encaminhou até a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Casa de Saúde para ser melhor atendida.

Posteriormente foi divulgado pela imprensa que a garota tinha sido diagnosticada com morte cerebral, mas isso não foi confirmado pela Casa de Saúde.

Em 16 de janeiro, uma junta médica contratada pela família constatou que a paciente não teve morte cerebral.

Em 17 de janeiro, o hospital esclareceu que nenhum membro do corpo clínico constatou a morte cerebral da jovem e que seu quadro permanecia estável, sendo que a paciente deu entrada em estado grave e o quadro se mantinha.

A jovem também passou por protocolo de rotina e arteriografia cerebral em 19 de janeiro, para detectar se estava ou não em morte cerebral, cujo resultado mostrou que uma pequena artéria irrigava seu cérebro.

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