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Até setembro, São Carlos contabiliza 317 casos de dengue

06/12/2013 05h52 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Até setembro, São Carlos contabiliza 317 casos de dengue

Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica ligada à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mostram que, até setembro, São Carlos havia registrado 317 casos de dengue, sendo 280 autóctones (contraídos na própria cidade) e 37 importados (contraídos em outras localidades). Os dados são de 7 de outubro. 

 

A reportagem questionou a assessoria de imprensa da prefeitura na última semana, no sentido de obter dados atualizados da Vigilância Epidemiológica do município, no entanto até o fechamento desta edição não obteve as informações. Com isso o número de casos na cidade pode ser maior com as alteração dos dados quando foram lançados pela prefeitura.

No fim de novembro, o Ministério da Saúde divulgou o Mapa da dengue, obtido com dados do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa). Elaborado pelo Ministério em conjunto com estados e municípios, o levantamento foi realizado entre 1º outubro e 08 de novembro deste ano, em 1.315 cidades. Ele teve como objetivo identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença.

Dos municípios avaliados, 157 estão em situação de risco para a doença, outros 525 em alerta e 633 cidades com índice satisfatório. Os índices de risco, alerta e satisfação são medidos por números de 0 a 4. Índice menor do que 1 significa situação satisfatória; maior ou igual a 1, ou menor e igual a 3,9 significa alerta; maior ou igual a 4 significa risco.

O Estado de São Paulo tem 38 cidades classificadas como alerta, e nenhuma classificada com risco. Dessas 38, algumas estão na região de São Carlos: Araraquara (1,3), Descalvado (1,9), Matão (1,0), Pirassununga (1,3), Porto Ferreira (1,1), e Ribeirão Preto (2,1).

São Carlos não foi um dos 1.315 municípios a ser mapeado pelo Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti.

 

CUIDADOS

O Ministério da Saúde recomenda que aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a pessoa procure o serviço de saúde mais próximo, e que não se automedique, já que usar remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.

Explica ainda que para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso  que possam acumular água e virar criadouros do mosquito.

“Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias”, diz o site do Ministério.

 

 

 

  

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