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Calendário de vacinação em dia é estratégia segura para saúde da população e fim de doenças

Imunização coletiva é resposta para reduzir a transmissão, os óbitos e a gravidade causada pela covid-19

03/03/2022 23h49 - Atualizado há 2 anos Publicado por: Redação
Calendário de vacinação em dia é estratégia segura para saúde da população e fim de doenças

Se muitas doenças foram erradicadas no Brasil ao longo das últimas décadas, como exemplo a varíola e a poliomielite, o resultado é reflexo direto do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, que começou a ser promovido de forma massiva na década de 70, organizando e estabelecendo um cronograma para a vacinação em todo o País.

Pelo calendário de vacinas, todas as imunizações necessárias para a erradicação de doenças transmissíveis são planejadas atingindo desde a mais tenra idade, recém-nascidos, a jovens e adultos. Mas, as principais delas são previstas ainda na infância, à medida que aumentam os riscos de a pessoa se infectar.

“Quanto antes a gente fizer as vacinas, na sequência que já foram estudadas e referendadas pelos cientistas, antes a criança ficará protegida. Hoje, a gente tem uma série de vacinas que protegem contra doenças que eram muito comuns antes da era da vacina e que levavam à hospitalização, sequelas e até a morte, como por exemplo a poliomielite (paralisia infantil)”, explica a Dra. Silvia Fonseca, sobre a importância de seguir o calendário de vacinação infantil.

A médica cita ainda a vacina contra o Haemophilus – presente na pentavalente, dada a bebês de dois meses de idade em três doses -, que ajudou a evitar uma das causas mais comuns da meningite, uma doença grave em crianças no 1º ano de vida.

Silvia explica que o grande trunfo da vacinação é justamente ajudar com que o sistema imunológico da pessoa estabeleça meios de defesa contra micro-organismos, se exposto às doenças.

“Estar protegido é isso. É ensinar o corpo a se defender sem que precise ficar doente, passar pelo transtorno. Esse é o grande mecanismo da imunização que as pessoas precisam entender: você não precisa ficar doente para fazer a defesa contra o vírus”, completa Silvia.

RESPOSTA IMUNE

A resposta de cada organismo às doenças também deve ser considerada. “Individualmente, a gente nunca sabe como aquela pessoa vai responder àquele vírus ou bactéria selvagem. A vacina não só protege aqueles que a recebem, mas também auxilia a comunidade como um todo. Com isso, quanto mais pessoas forem imunizadas, menor é a chance de ficarem doentes – vacinadas ou não”, diz.

IMUNIZAÇÃO COLETIVA

No atual contexto pandêmico pelo novo coronavírus, a imunização coletiva da população é uma das principais estratégias utilizadas em todo o mundo para reduzir a transmissão, os óbitos e a gravidade cau

 

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