Campanha Nacional em prol do portador de marcapasso começa neste dia 23
Dia 23 de setembro é o Dia Nacional do Portador de Marcapasso e o Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial, DECA, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular está desenvolvendo uma campanha nacional de utilidade pública para orientar melhor pacientes, familiares e amigos. São Carlos está entre as mais de 30 cidades comprometidas em dar suporte a esta iniciativa.
O paciente que necessita do dispositivo geralmente tem um coração lento, ou muito acelerado. Pessoas que apresentam essa condição tendem a sentir os seguintes sintomas como, tonturas, vertigens, desmaios, cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas. O aparelho tem a função de monitorar e estimular os batimentos cardíacos.
Como são duas as causas de disritmia cardíaca, há também dois tipos de marcapasso, um do tipo ressincronizador, que é utilizado para problemas de baixa frequência cardíaca, e o outro cardiodesfribilador implantável, conhecido como CDI, que é responsável por desacelerar os corações com batimentos mais intensos. Então, em ambos os casos os aparelhos têm a função de analisar e regular a frequência destes pacientes.
O mito de que telefones celulares interferem no funcionamento do aparelho do portador, é falso, quem tem um marcapasso implantado pode utilizar seu celular com tranquilidade. A mesma coisa para eletrodomésticos: se estiverem em bom estado não há o que temer, isso inclui o aparelho de micro-ondas.
Os detectores de metais, seja em portas giratória ou os de bastão manual, não podem ter contato com o marcapasso. Então o paciente deve apresentar a carteirinha para utilizar uma entrada especial ou para que o detector de metais seja utilizado em áreas que não o tórax, isso no caso de estádios para partida de futebol ou shows.
Em conversa com o portador Antonio Jose Rojic, conhecido com Rois, após a implantação do marcapasso sua vida voltou à normalidade, mas a carteirinha sempre está junto com seus documentos. Em relação às viagens de avião, Rois conta que é bem simples, basta apresentar o registro de portador que “a companhia aérea encaminha a uma área de embarque especial, sem ter que passar pelo detector de metal”.
O marcapasso tem vida útil de 8 a 15 anos, porém, depende da doença e como o coração do portador se comporta. Neto conta que há casos em que a pessoa implanta o dispositivo para monitorar e evitar uma nova crise cardíaca. Nesses casos a durabilidade é muito maior. Quanto à calibragem, esta é realizada anualmente e deve ser agendada pelo paciente.
