Centro da Melhor Idade investe em horta
Desde que iniciou a frente das atividades do Centro de Convivência da Melhor Idade de Ibaté, Dirce Lopes Peruchi, coordenadora do centro, destaca o crescimento do público que busca as atividades oferecidas no local, entre elas, o projeto da horta destinada a um grupo de cinco idosos.
Segundo a coordenadora, atualmente, três senhoras e dois senhores participam da horta, cada um com seu pedaço de terra. “A Prefeitura Municipal fornece terra, adubo, esterco e as mudas. Os frequentadores plantam e o que eles colhem é deles”, explica ela. Dirce também destaca que uma das propostas do projeto é dar a opção de geração de renda aos envolvidos. “Se eles quiserem, por exemplo, distribuírem entre os demais participantes do espaço, é livre. Se quiserem vender também pode e acaba sendo uma renda a mais para a família”, acrescenta.
Dona Elza Gumieiro Pereira, 51 anos, conta que frequenta o espaço desde o início e hoje já começa a colher o que plantou. “Frequento tem uns três meses. Já plantei almeirão, alface, gilo, rúcula, quiabo, feijão. Eu vim porque gosto muito de mexer com terra, de plantar, e aqui é uma terapia pra gente, um divertimento, nas horas vagas a gente está sempre aqui”, conta ela. Não é muito diferente para Dona Maria José da Costa Giro, 56 anos. “Meu pai tinha horta e aprendi com ele. Não tem segredo nenhum, basta gostar e querer trabalhar. Nós todos gostamos muito e esperamos que o projeto continue”, comenta.
Atividades – No momento, os espaços destinados para as hortas já estão ocupados. Porém, o próximo passo é construir um pomar para que, futuramente, renda frutos aos frequentadores do Centro de Convivência. “Hoje contamos com cerca de 90 pessoas matriculadas, mesmo assim temos pessoas que vem para uma ou outra atividade ou apenas para tomar o café da manhã que oferecemos todos os dias, de segunda a sexta-feira. Todos são muito bem vindos”, explica Dirce.
Seu Benedito Picirilo, 64 anos, que participa a um pouco menos de tempo que os demais, diz que esta satisfeito com a oportunidade de voltar a ter uma atividade. “Aqui cada um planta o que quer. Na hora que começar a produzir pretendo vender a verdura, que é permitido dentro do projeto, porque se der tudo o que a gente pensa vai ser muita coisa!”, conta. “Eu venho todos os dias, sou aposentado, venho um pouco de manhã e um pouco a tarde. Depois que deixei de trabalhar e tive problemas de saúde, foi a melhor opção para voltar a ter uma atividade”, acrescenta.
Dirce destaca que as atividades acontecem de segunda a sexta-feira, à partir das 8 horas da manhã. “As pessoas chegam e são recebidas com um café da manhã que garante a convivência entre eles, depois são oferecidas diversas atividades, entre elas, terapias, alongamentos, atividades para memória, grupo para quem teve AVC, entre outras atividades.
Além disso, no mês passado o centro iniciou os passeios mensais. “Pretendemos levá-los em diversos lugares, como museus, shows, parques, entre outros. Estamos surpresos com o sucesso já alcançado e creio que se deve ao trabalho da equipe que temos no local, sempre dedicada”, finaliza Dirce.
