Com 2 suspeitas, Itirapina já registra 13 casos de dengue
A cidade de Itirapina já registra 13 casos de dengue neste ano e somente essa semana dois casos suspeitos esperam o resultado do exame que confirma ou não a doença. Esse é um número alto diante da dimensão do município e do trabalho intensivo que é realizado de casa em casa.
De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Egliane Maria Afonso, quase toda semana existe um caso suspeito. Para ela, isso mostra a falta de consciência da população, já que é feito um trabalho de casa em casa durante todo o ano para alertar sobre o problema. “A vigilância vai à casa da pessoa, orienta, mas se ela não fizer a parte dela, não adianta. Dengue é um problema da população, se eles não forem conscientes, não tem jeito”, aponta.
Sueli Aparecida Terezinha Porcel, auxiliar de enfermagem da Vigilância Epidemiológica, acredita que esse número chega a ser preocupante. “Esse número nos preocupa, ainda mais que estamos no inverno, não era para haver tantos casos assim. Tudo bem que tivemos algumas chuvas, mas no inverno a incidência tende a ser menor”.
“É importante salientar que não é somente nos vasos de plantas ou nos pneus que pode haver o acúmulo de água. Um trilho de um blindex de um banheiro que fica muito tempo uso, por exemplo, é um criadouro em potencial, assim como o depósito de descongelamento de geladeiras. Todo lugar que tiver água parada e limpa é possível ter a larva. Nós temos o mosquito na região, então queremos controlar”, diz Egliane.
“Não tivemos nenhum caso de hospitalização, felizmente são todos casos brandos de dengue clássico dentro dos limites da normalidade”, salienta Sueli.
Logo quando recebemos uma suspeita, já passamos todas as informações para os agentes responsáveis pelo controle da Dengue que fazem o trabalho de bloqueio nas casas. “Fazemos a buscativa, que chamamos de pente fino, onde procuramos possíveis criadouros, larvas e fazemos as perguntas de praxe. O bloqueio é feito em nove quarteirões em torno da casa onde houve a suspeita”, comenta o agente epidemiológico Luiz Antônio Budem.
