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“É do jogo”, diz Airton Garcia sobre duas CPIs

04/05/2017 11h49 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
“É do jogo”, diz Airton Garcia sobre duas CPIs

Durante o evento em que foi anunciado novos investimentos na fábrica de motores da Volkswagen, o prefeito Airton Garcia (PSB) comentou sobre a abertura da segunda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em pouco mais de 100 dias de administração. A primeira investiga pagamentos à empresa São Carlos Ambiental e foi denominada CPI do Lixo.

“É do jogo. A política é mesmo turbulenta. Eu vejo isso com normalidade”, resumiu em poucas palavras o chefe do Poder Executivo. Na tarde de terça-feira, 2, 17 vereadores assinaram o documento que pede a abertura da CPI da Saúde. Além do fechamento de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a Comissão vai investigar uma morte que aconteceu na UPA Aracy em 24 de março.

“Acompanhamos as três últimas audiências que ocorreram no Ministério Público e percebemos um desejo pequeno do poder executivo em assinar o TAC, tentaram esvaziá-lo, o promotor percebeu isso e não deu mais opção para acordo. Por isso não podemos ficar aguardando a solução da Prefeitura enquanto a população carece de atendimento”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde, Lucão Fernandes (PMDB).

Por sinal, o tema saúde esteve em voga em quase todos os discursos da última sessão da Câmara. Azuaite França (PPS) discorreu sobre comemorações do Dia do Trabalho e lembrou dos 95 médicos que estão sem receber. Eles prestavam serviços no Regime de Pagamento Autônomo (RPA) e comparou o descaso com o período da escravidão. “Aquele que reconhece que o profissional trabalhou e não o paga, trata esse profissional como escravo”, disse. “Só falta alguém reconhecer que na dita Capital da Tecnologia a gente esteja admitindo tamanho retrocesso”.

Caminho

João Muller (PMDB) afirmou ser contrário, em duas ocasiões, à abertura de CPI. Na primeira vez porque havia a expectativa de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, o que não aconteceu. Na segunda, buscava-se um acordo com a Santa Casa para gerir as UPAs, mas o hospital não encontrou segurança jurídica. “Fomos eleitos para fiscalizar. Se as nossas contribuições foram infrutíferas para a Prefeitura, não há outro caminho: temos de assinar pela abertura de CPI”.

“Disse que se fosse prefeito, abriria as UPAs e o prefeito me chamou de desgraçado. Eu não sou desgraçado, sou cidadão são-carlense. E não disse que o prefeito fechou UPA, mas sei que há instrumentos para a sua abertura”, comentou Julio Cesar (DEM).

“Algumas coisas que aconteciam no governo anterior se repetem nessa administração e o prefeito fica parecendo um bobo da Corte. O prefeito precisa colocar pessoas comprometidos com a cidade e não forasteiros”, disse Marquinho Amaral (PMDB).

 

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