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Em São Carlos, Correios mantêm 98% dos serviços

19/09/2012 21h26 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Em São Carlos, Correios mantêm 98% dos serviços

Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em 19 Estados e no Distrito Federal entraram em greve desde ontem, 19, por tempo indeterminado. Porém em São Carlos o efetivo continua normalizado com 98% dos funcionários trabalhando, tanto nas agências quanto na distribuidora.

 

De acordo com a assessoria dos Correios, na audiência de conciliação entre empresa e sindicato, realizada ontem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) concedeu liminar determinando que os sindicatos garantam efetivo mínimo de 40% por unidade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

O TST também decidiu levar a julgamento o dissídio dos Correios, já que não houve nenhum acordo.A ministra Kátia Arruda será a relatora e definirá a data do julgamento
Em média, 91% do efetivo dos Correios está trabalhando, cerva de 10.737 empregados, do total de 120 mil, sendo a maior parte carteiros. A empresa dos Correios é uma das maiores empregadoras no regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os Correios têm mais de 115 mil funcionários.

Aprovaram a paralisação os empregados dos Correios em Alagoas, no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, em Goiás, Mato Grosso, na Paraíba, no Paraná, em Pernambuco, no Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e no Tocantins. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já havia iniciado a greve na semana passada.

Os Correios reivindicam reajustes salariais e reposição de perdas. O salário inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é de R$ 942. Dos 35 sindicatos da categoria, dez ainda farão assembleias até o dia 25 deste mês.

O comando de negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil.

Mas quatro sindicatos dissidentes – São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru – que se desfiliaram da federação, pedem 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.

A empresa sustenta que o índice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e repõe a inflação do período, diz a ECT em seu blog institucional. Os Correios informam ter um plano de contingência para manter a prestação de serviços à população.

Segundo a ECT, há um plano com medidas como a realocação de empregados das áreas administrativas, a contratação de trabalhadores temporários e a realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos fins de semana. Em nota a empresa diz que apenas os itens econômicos da pauta de reivindicações dos sindicatos, se atendidos, gerarão acréscimo até R$ 25 bilhões na folha, cuja previsão de receita é de R$ 15 bilhões para 2012.

As agências dos Correios estão funcionando normalmente em todo o Brasil e nenhum serviço foi suspenso até o momento.

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