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Estudantes da UFSCar também entrarão em greve

Docentes haviam decidido por paralisação na segunda-feira

02/05/2024 10h22 - Atualizado há 2 semanas Publicado por: Redação
Estudantes da UFSCar também entrarão em greve Mauricio Xavier/UFSCar

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) informou que, após realização de assembleia geral, estudantes votaram a favor de greve estudantil no campus a partir de 06 de maio. “Além da deflagração de greve, debatemos a construção de um calendário de lutas, com atividades de estudantes para estudantes, mas também a construção de lutas multicategorias”.

Anteriormente, na tarde de segunda-feira, 29 de abril, as/os docentes da UFSCar deliberaram pela adesão à greve nacional das/dos servidores da educação federal em uma assembleia presencial que reuniu 405 professoras/es nos quatro campi da Universidade.

A proposta aprovada, encaminhada pela Diretoria da ADUFSCar, prevê a adesão à greve a partir da próxima segunda-feira, 6 de maio. Durante o debate, foram realizadas intervenções de professores nos quatro campi. A deliberação contou com 372 votos, sendo 216 votos favoráveis à greve, 147 votos contrários e 9 abstenções.

De acordo com nota emitida pela Reitoria, os docentes já solicitaram início de negociações sobre atividades essenciais, o que já está sendo providenciado. Na ocasião, será apresentada pela Reitoria proposta de instalação, a partir da próxima semana, de mesa de negociação com todas as entidades representativas das categorias que compõem a comunidade universitária.

A assembleia foi iniciada pouco depois das 17h30, com um breve histórico das negociações junto ao Governo Federal e a atualização do cenário da mobilização da categoria docente. De acordo com a profa. Fernanda Castelano Rodrigues, presidenta da ADUFSCar, desde 2016 as mesas de negociação nacional foram interrompidas, tendo sido retomadas somente agora, com o governo Lula da Silva (PT). “Reivindicamos a recomposição salarial e o governo nos impôs o reajuste de 9% no ano passado, com alguns reajustes em benefícios. Desde então, as entidades representativas têm apresentado propostas de recomposição que não estão sendo consideradas. O governo atualmente insiste em 0% para 2024. Em dezembro de 2023, a proposta limitava o reajuste a apenas 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026”.

A contraproposta das entidades, desde fevereiro deste ano, é um valor próximo a 21% de reajuste, distribuído ao longo de três anos. “O governo continuou intransigente com o 0% em 2024, mas diante da pressão do movimento grevista iniciado pelos TAEs em março, no último dia 19 de abril, a proposta passou a 9% a partir de janeiro de 2025 e 3,5% em 2026. Essa proposta chega a uma recomposição de 12,5%, longe dos cerca de 21% que estamos pleiteando, e com nenhum reajuste para este ano”, disse a presidenta da entidade.

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