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Ex-secretários de Trabalho se defendem das acusações de empregarem ‘fantasmas’

19/02/2017 10h28 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Ex-secretários de Trabalho se defendem das acusações de empregarem ‘fantasmas’

Os ex-secretários de Trabalho, Emprego e Renda da Prefeitura, Hilário Apolinário de Oliveira e Toninho Ribeiro, apresentaram suas versões sobre a acusação do atual responsável pela pasta, Walcinyr Bragatto, acerca da existência de funcionários fantasmas que atuavam em empresas terceirizadas.

Na quinta, Bragatto revelou que 10 funcionários estavam em condições irregulares. A Prefeitura terá que devolver R$ 175 mil para regularizar a situação do programa. Assim, voltará a receber recursos do Ministério do Trabalho e Emprego para a sua manutenção. “Estivemos em Brasília nessa semana e a equipe técnica do Ministério prometeu agilidade na regularização do convênio, assim que devolvermos R$ 175 mil”, explicou.

Bragatto disse que uma sindicância aberta no ano passado indicou a irregularidade. “Essas pessoas ou não estavam no local de trabalho ou em desvio de função”, comentou. “Não podemos generalizar. Muitas pessoas que trabalham por terceirizadas na Casa do Trabalhador exercem – e bem – as funções”, ponderou.

OUTRO LADO – O ex-secretário de Trabalho, Emprego e Renda, Hilário Apolinário de Oliveira, comentou o caso. Ele rechaçou qualquer irregularidade em sua gestão. No governo Paulo Altomani (PSDB), Hilário foi secretário por 3 anos e meio. “Tenho 47 anos de serviços prestados ao funcionalismo público municipal. Não aceitaria algo nesse sentido”, disse. “Nos três anos e meio que estive à frente da secretaria, todos os convênios foram aprovados”, emendou.

Hilário espera ter acesso ao conteúdo da denúncia. “Quero verificar essa denúncia, mas o que posso afirmar é que não comungo de nenhuma irregularidade”.

Já Toninho Ribeiro, que foi secretário de julho a dezembro de 2016, disse que tomou todas as providências assim que detectou as irregularidades. “Pedi a abertura de uma sindicância”, disse. “Realmente existem alguns nomes que não trabalhavam lá [na Casa do Trabalhador] e estavam em outros setores”.

Ribeiro disse que é incorreta a utilização do termo ‘fantasma’. “O relatório final do Ministério do Trabalho apontava desvio de função”. Ele se defendeu das acusações do ex-secretário Hilário. “A supervisão do Ministério foi de abril de 2014 a fevereiro de 2016”. Ribeiro diz que está tranquilo quanto às denúncias, mesmo porque apontou o problema ao secretário Bragatto.

 

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