“Fesc não será fechada”, garante Sebá
O presidente da Fundação Educacional São Carlos (Fesc), Pedro Marcelo Batista, o Sebá, garante: a Fundação Educacional São Carlos (Fesc) não será fechada. Na contramão dos boatos que circularam nos meios políticos, o comandante da Fundação tem planos para a instituição e quer aproximá-la da comunidade. “A Fesc não será fechada. Quem falou de fechar, está enganado”, garante.
Hoje, a Fesc tem 1,5 mil alunos, mas capacidade para atender 3 mil. Para isso, Sebá quer estimular o preenchimento das vagas remanescentes nas três unidades – Vila Nery, Vila Prado e Santa Paula. “Já estamos com matrículas reabertas para trazer mais alunos às três unidades. São vários cursos que atendem a várias faixas”, esclarece Sebá.
A Fundação não tem fins lucrativos, o que permite preços mais acessíveis aos cursos. Em algumas atividades, as parcelas são de R$ 16. A hidroginástica, por exemplo, apresenta mensalidade de R$ 54. “Em algumas academias, esse é o valor da aula”, exemplifica Sebá.
Os cursos oferecidos atendem a todos os públicos, enfatiza Sebá. Além dos cursos de qualificação como introdução à contabilidade e às finanças, a Fesc oferece cursos de violão, dança, alongamento, técnicas de desenho e pintura, cartazista, entre outras inúmeras oportunidades, que podem ser conhecidas no site: www.fesc.com.br.
Terceira idade
Sobre a Universidade Aberta da Terceira Idade, Sebá, frisa a Uati não deve focar apenas a atividade física. “Temos também os cursos que trabalham com a parte cognitiva. E pensando nisso, vamos retomar a parte dos módulos dos cursos, repensando a Fesc e a tornando mais moderna”, disse.
Outro ponto polêmico que envolveu a Fesc nas últimas semanas, foi a cessão do espaço da unidade da Vila Prado para duas secretarias: Ciência e Tecnologia e Pessoa com Deficiência. Sebá não vê empecilhos em compartilhar espaços ociosos. “Aliás, alunos e professores da Fesc podem trocar muitas experiências com essas duas secretarias. Por sinal, a Fesc da Vila Prado é um exemplo de espaço de acessibilidade das pessoas com deficiência”, comentou.
“Funcionários nos ajudam bastante”
Sebá foi nomeado em 31 de janeiro. Ele confessa que chegou e encontrou os funcionários desmotivados e tenta reverter a situação. “Os funcionários da Fesc são sensacionais e estão se motivando novamente, o que nos ajuda bastante”, afirma.
Sobre a TV Educativa, braço da Fundação, Sebá afirmou que busca parcerias, uma vez que não existem funcionários para tocá-la.
Uma das metas do presidente da Fesc é a independência financeira. “Gostaria de chegar ao prefeito e dizer: não preciso mais do recurso da Prefeitura. Dá para administrar a Fesc com os recursos das mensalidades. Hoje, infelizmente, não dá, mas se fizermos tudo direitinho, no futuro é possível”.
