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HE: despesas com pessoal passam de R$ 780 mil

27/06/2013 22h01 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
HE: despesas com pessoal passam de R$ 780 mil

O Hospital-Escola “Professor Horácio Carlos Panepucci” (HE) possui despesa de R$ 787,7 mil com pessoal, segundo relatório da Sociedade de Apoio, Humanização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde (Sahudes). Esse valor atinge 70% do valor mensal que é repassado pelo Ministério da Saúde, mais o valor que a Prefeitura deveria enviar ao HE, que totaliza R$ 1,129 milhão mensal.

 

As despesas com custeio representam 17% do valor ou R$ 195,2 milhões. A Organização Social reclama que a Prefeitura deixou de repassar, nos últimos meses, algo em torno de R$ 1,6 milhão. Já o município cobra transparência na prestação de contas. “Infelizmente, diante desse cenário, estamos atendendo de forma precária”, alega o presidente da Sahudes, Sebastião Kury.

Kury explicou que, entre impostos que não foram pagos em dois meses, o hospital deve algo em torno de R$ 200 mil. Na comparação da despesa média mensal de 2010 a2013, a evolução foi de 26,6%. Entre custeio e gastos com pessoal contratado pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e autônomos, os valores passaram de R$ 776,3 mil para R$ 983 mil.

Na audiência pública da última terça-feira (25), o diretor-clínico do HE, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, explicou que nessa evolução dos gastos com pessoal estão os repasses da inflação do período, dissídios coletivos, entre outros custos.

 

MEDICAMENTOS – Dos R$ 195,2 mil do custeio, a maior parte dos custos referem-se aos medicamentos, alvo da mais recente polêmica sobre a questão financeira do HE. Em maio, eles representaram 5,26% ou R$ 59,3 mil.

A limpeza interna e externa do hospital representa 2% dos custos – R$ 22,9 mil mensais, com base nos dados de maio desse ano. Os serviços de copa e cozinha custam R$ 13,3 mil e o gasto com energia elétrica é de R$ 12,5 mil A manutenção dos exames laboratoriais, que atende à Rede Básica de Saúde, representa 1,01% do custeio (R$ 11,3 mil).

“Os números mostram que é difícil administrar o Hospital-Escola sem a ajuda da Prefeitura e infelizmente a população é quem sofre as conseqüências”, disse Kury. Em entrevista ao Primeira Página de ontem, o prefeito Paulo Altomani garantiu que não quer o fechamento do Hospital Escola, mas a mudança da sua gestão.

Sobre o repasse complementar de, aproximadamente, R$ 400 mil mensais pelo município, o prefeito disse que quer entender a equação de manutenção da unidade para repassar a verba.

 

Sobre o fornecimento de medicamentos pela Prefeitura, Kury informou que não recebeu contato da Prefeitura para a discussão do assunto. Até terça-feira, a Sahudes pretende entregar um balanço sobre o HE à Prefeitura. 

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