Higienizar corretamente as mãos previne doenças
Junto com a chegada das estações frias, estão as gripes, resfriados e alergias que muitas vezes são doenças decorrentes da falta de higienização das mãos, pois, elas costumam ser o principal meio de contágio já que está diretamente em contato com objetos e lugares que podem estar contaminados, dando abertura para vírus, bactérias e fungos.
A doutora em saúde pública pela USP e especialista em saúde da pele, pesquisadora da GOJO, Luciana Barbosa explica que a higienização é fundamental, pois 80% das doenças são transmitidas ou adquiridas pelas pessoas através das mãos.
“Se forem limpas com frequência a pessoa estará cortando esta cadeia de transmissão. O ideal é usar água e sabão ou com álcool em gel que deverá cobrir toda a superfície das mãos e deve-se esfregar uma mão na outra a fim de que palmas, dorso, entre os dedos, embaixo das unhas e pulso sejam limpos”.
De acordo com a pesquisadora, em 2002 o Centro de Controle de Doenças dos EUA recomendou a substituição da lavagem das mãos com água e sabão pela utilização do álcool em gel, espuma ou líquido, pois é mais eficaz, mais barato, resseca menos a pele e ainda gasta menos tempo. Ela apenas atenta para o fato de que para garantir a pele saudável, o álcool em gel deve ter o álcool etílico a 70% e componentes que atuem na hidratação da pele, caso contrário pode prejudicar a oleosidade natural e desencadear problemas como ressecamento, irritações, coceiras, rachaduras e em alguns casos extremos até dermatites e outras doenças de pele.
“O álcool em gel é uma boa dica para ser levado na bolsa, na mochila ou no carro. Para escolher os produtos mais eficazes o correto é optar por aqueles que são registrados no Ministério da Saúde/ANVISA e que preferencialmente sejam de boa qualidade. Isso também vale para os sabonetes”, diz Luciana.
Quanto a frequência com que essas higienizações devem ser feitas, Luciana esclarece: “É difícil precisar, depender de cada pessoa e das atividades que a mesma realiza. De uma maneira geral sempre que possível e principalmente quando se chegar em casa da rua, antes de se alimentar, após utilizar o banheiro, às vezes até mesmo antes do uso do mesmo e após manipular dinheiro ou algo sujo e contaminado”.
