Igreja lança Campanha da Fraternidade
A Campanha da Fraternidade de 2014 foi oficialmente lançada na cidade na noite de sexta-feira, 22, em um encontro que reuniu fiéis e agentes de pastoral, além dos “multiplicadores” que levarão os encontros da fraternidade para os bairros.
Segundo o padre Valterlei Anderson de Sá, a campanha será realizada em encontros com as famílias nos bairros, os chamados encontros de quarteirão. “Nestes momentos faremos estudos do tema deste ano, que é a questão do tráfico humano, tão presente e tão camuflado em nossa sociedade”, explica.
Além dos encontros, durante as celebrações da quaresma o tema será apresentado e debatido nas celebrações litúrgicas. “Nos lembramos que a campanha da fraternidade tem três pilares, o jejum, a oração e caridade. Para que a gente possa viver o que Cristo viveu e ter uma vida em abundância, temo que incluir questões o social e ajudar que todos tenham vida, uma vida plena”.
Sá lembrou ainda que é necessário fazer neste período quaresmal o despertar da consciência para os problemas que afligem todos os seres humanos. E que, além disso, em Itirapina algumas tradições da quaresma são mantidas. “Em cidades pequenas, como Itirapina, ainda há o costume de procissão de manhã, pela madrugada. Já em cidades maiores isso fica difícil por causa da violência. A Igreja não perdeu esta pratica, nas vai se adequando pastoralmente”.
O lançamento oficial da quaresma e da Campanha da Fratenidade acontece no dia 5 de março na missa de Cinzas. “Nesta missa lembramos a penitência e o espírito de contrição que devemos ter neste período, sempre com a oração e o jejum”, disse.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE
Com o tema “Fraternidade e Tráfico de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”, a Campanha da Fraternidade deste ano vai abordar o grave problema do tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas.
A campanha pretende mobilizar pessoas, já que a Igreja do Brasil está atenta à triste realidade do tráfico humano e suas conseqüências e que a igreja cobra do Governo Federal medidas de enfrentamento a este crime e a implementar políticas públicas de assistência às pessoas escravizadas.
