“Lá percebi o desejo de um mundo melhor”, diz participante da JMJ
Presente na Jornada Mundial da Juventude em 2011, realizada na Espanha, e já com viagem programada para a edição 2013 do evento, que acontecerá no Rio de Janeiro, Savana Diegues contou ao Primeira Página a importância e a motivação participar de um evento como esse.
“Uma parte muito legal”, disse, “foi o de perceber que existem alguns milhões de jovens ao redor do mundo que também querem uma coisa boa; perceber que você não luta sozinho, que você não acredita em algo melhor sozinho. Na Jornada a gente vê, a gente sente, a gente canta junto isso. Tem muita gente querendo algo bom”.
Graduada e mestre em Ecologia, e especialista em Gestão Ambiental, ela afirma que participar do evento foi um processo de superação: “Andávamos muito, o cansaço físico foi muito grande, carregávamos as malas, as mochilas, e espiritualmente foi ótimo. Inesquecível”.
Ela afirma ser um momento de muita reflexão: “Nos dá oportunidade de pensar, estar mais próximos de Deus, e de um modo diferente, estando em outro país, conhecendo pessoas de outras culturas. Foi enriquecedor”.
Na Jornada, ela afirma ter participado de catequeses, de momentos de vigília junto ao Papa Bento XVI, e conta um momento um pouco tenso do evento: “Justo no momento em que ele foi falar, deu uma ventania, acabou a energia, mas felizmente tudo voltou ao normal”.
Sobre esse encontro, ela diz: “A presença dele causou algo muito bom. Não é algo fácil de explicar: uma paz, talvez por ser a autoridade da Igreja e por levar uma mensagem boa. Além disso, uma vontade de orar junto e cantar junto. Isso traz uma emoção que levamos para toda vida”.
Sobre o Papa Francisco, ela diz: “Estou animada para ouvir o que ele tem para dizer. Acho que ele é um presente num momento em que a Igreja precisa de pessoas humildes, que falem com o povo, como ele tantas vezes demonstrou fazer”.
Sobre os anseios e objetivos de pessoas que encontrou no evento, ela diz: “Percebi um desejo de um mundo melhor. È uma coisa quase unânime. E uma ideia de que nós podemos fazer isso”.
Em síntese: a motivação de querer e poder fazer algo bom, ela afirma. “E encontramos milhões de pessoas de diversos países falando diversas línguas, mas todas com um objetivo comum”, conclui.