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Má classificação gera repercussões

05/04/2012 08h16 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Má classificação gera repercussões

O fato de São Carlos não enviar a documentação necessária para participar da 4ª edição do Programa Município Verde Azul Paulista do Governo do Estado São Paulo e, por isso, estar na 587ª posição do ranking ambiental dos municípios paulistas dividiu opiniões entre pessoas envolvidas em questões ambientais na cidade.

Para o presidente do Partido Verde de São Carlos, Walcinyr Bragatto, além de não receber o Certificado Verde Azul de reconhecimento ambiental, estar na 587ª posição, entre 645 cidades do Estado de São Paulo, é uma vergonha para São Carlos. “Digo isso porque temos uma condição privilegiada: qualidade e competência de tantas pessoas que atuam através de ONG’s Ambientais, pesquisadores e cientistas das Universidades, das unidades da Embrapa, de instituições particulares, enfim, elevadíssimo nível de profissionais e conhecimento para sermos uma referência em Desenvolvimento Sustentável e qualidade de vida, não só para o Brasil, mas para o mundo”, declara.

Segundo ele, São Carlos tem todas as condições para ser importante pólo irradiador de ações e tecnologias para o meio ambiente. “Além do empenho de algumas pessoas que se dedicam nesse sentido, é preciso que a administração pública seja capaz de transformar todo esse potencial em práticas efetivas, canalizar os recursos necessários, tratar a vida da população com prioridade e valorizar a imensa capacidade instalada que temos na cidade”, ressalta Bragatto.

Já o vereador e presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal, Robertinho Mori, afirma que apesar de São Carlos não ter participado desta edição do programa, outros projetos estão sendo implantados na cidade e vários processos solicitando averiguações e providências quanto ao Tratamento de Esgoto no município, nascentes violadas, córregos ameaçados, programa de resíduos sólidos estão em andamento na Câmara.

Mori ressalta que a Comissão de Meio Ambiente também vem trabalhado em cima de denúncias relacionadas a irregularidades envolvendo materiais recicláveis ou tóxicos (como o caso do gesso) sendo descartados ou guardados em locais irregulares, desmatamentos e contaminações de nascentes devido à ação de empresas construtoras, por exemplo. “São inúmeras as ações que como vereador, ou seja, como fiscalizador da administração pública, temos tomado nestes três mandatos consecutivos. Este Selo de Certificado Verde Azul, pelo que conheço, consiste em estimular a política ambiental dentro dos municípios. Assim, acredito que com mais propriedade falariam sobre o assunto o Executivo junto aos seus Departamentos e à Coordenadoria Municipal de Meio ambiente”, finaliza.

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