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Mãe que teve túmulo dos filhos violados pede indenização

18/07/2013 22h24 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Mãe que teve túmulo dos filhos violados pede indenização

A representante de vendas, Solange Maria Dias de 47 anos, mãe das três crianças enterradas no Cemitério Nossa Senhora do Carmo que teve o túmulo foi violado e revendidos ilegalmente anunciou que entrará na Justiça, por meio do seu advogado José Carlos Gomes, para pedir indenização à Prefeitura de São Carlos.

 

“Meu advogado foi até o cartório resgatar todos os documentos necessários para o processo, e encaminhou tudo ao Fórum Criminal. Na ação é pedido que até o final do mandato do atual prefeito, uma indenização de cem salários mínimos pelo caso”, afirmou Solange. O valor total equivale atualmente a R$ 67.800.

A vitima afirmou estar indignada e revoltada com o caso e a impunidade com que a administração pública viu o caso. “Eu comprei e paguei pelo túmulo, e não admito o desrespeito que tiveram com os restos mortais dos meus filhos. Quiseram amenizar a situação em me passarem novamente o terreno, eu não aceitei a condição”, comenta Solange.  

O caso veio a público em abril deste ano e gerou polêmica mobilizando as polícias militar e civil de São Carlos, que indiciou dois homens envolvidos no caso. O delegado do 1º DP, Mauricio Dotta, responsável pelas investigações, concluiu o inquérito dia 30 e o encaminhou o Fórum, onde aguarda julgamento.

Solange mora atualmente em Ribeirão Preto. E nos anos de 1995, 1997 e 2002 enterrou três filhos que morreram respectivamente. As ossadas foram mudadas de túmulo para que o corpo de outra pessoa fosse enterrado no local.

Ela relatou que desde fevereiro descobriu a irregularidade e passou a buscar pelas ossadas dos filhos. “Em fevereiro, quando meu ex-sogro faleceu, fui até o cemitério e visitei o túmulo dos meus filhos. Porém para minha surpresa, no mesmo local me deparei com o túmulo de outra pessoa. Questionei a administração do cemitério e eles me encaminharam para o SIM (Serviços Integrados do Município)”, explica.

Como não teve o caso solucionado no SIM, Solange voltou a São Carlos e registrou um boletim de ocorrência na polícia.

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