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Mais Médicos pode suprir deficiência regional, afirma Targino

05/09/2013 22h07 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Mais Médicos pode suprir deficiência regional, afirma Targino

O reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, acredita que a adesão da instituição ao programa Mais Médicos deve beneficiar os municípios pequenos da região, que carecem de médicos.

 

Na semana passada, o Conselho Universitário da UFSCar aprovou, por unanimidade, a inserção da universidade ao programa.  Com essa iniciativa, a instituição indica professores para acompanharem os profissionais contratados no Estado de São Paulo durante os três anos de bolsa. “A adesão da universidade não impõe a participação do docente no programa. Essa decisão é individual”, disse o reitor da universidade, Targino de Araújo Filho, em entrevista ao Primeira Página, na tarde de ontem.

Targino explicou que a universidade se insere no programa por meio dos processos de capacitação dos profissionais cadastrados no Mais Médicos. “Um dos nossos docentes integram a comissão que trata do programa e outros dois conhecem o sistema de saúde de Cuba e trabalham no processo de capacitação dos profissionais que vêm ao Brasil participar do programa Mais Médicos. Com a aprovação do Conselho Universitário e a assinatura do termo de adesão, a universidade escolhe um tutor do programa, que escolhe a equipe que participará do processo de capacitação e este profissional seleciona docentes e quem atua na rede pública de saúde”, explicou Targino.

De acordo com o reitor da UFSCar, a adesão da universidade ao programa traz reflexos positivos às cidades da região que aderiram ao programa, que totalizam aproximadamente 50 cidades. “Existe carência de médicos na nossa região e por inúmeros fatores. Acredito que o apoio da universidade pode ajudar a suprir a falta de profissionais dispostos a atuarem em cidades pequenas”, argumentou.

 

REALIDADE

O professor do Departamento de Letras da UFSCar, Wilson Alves Bezerra, participou da missão a Cuba em fevereiro deste ano e é um dos autores do material didático de Língua Portuguesa que está sendo usado na capacitação dos profissionais estrangeiros cadastrados no Mais Médicos.

Por meio da assessoria de imprensa da universidade, ele informou que 800 médicos participam da capacitação, entre brasileiros, cubanos, espanhóis, argentinos, uruguaios e portugueses.

Ele conta que a capacitação abrange três temas: a cultura brasileira, a Língua Portuguesa e o processo de funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Cuba já presta essa assistência a outros países desde a década de 1960 e, hoje, são 62 países atendidos, dentre eles Austrália, Portugal, Haiti e Venezuela. Aqui no Brasil, os profissionais que vieram têm, em média, mais de 35 anos, grande parte doutores, que já atuaram em outras missões internacionais. Não podemos, portanto, falar em qualificação precária”, acrescenta.

 

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