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Marinha instaura inquérito para verificar acidente no Broa

23/12/2013 22h39 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Marinha instaura inquérito para verificar acidente no Broa

A Marinha, que auxiliou o Corpo de Bombeiros nas buscas ao corpo de Luísa Figueiredo, na represa do Broa, instaurou inquérito administrativo para investigar as causas do acidente que levou à morte da menina de 8 anos. 

 

O Capitão-de-Fragata, Marcio Costa Lima, Capitão dos Portos do Tietê-Paraná, informou que, paralelamente às buscas, a Marinha já coletou alguns dados, mas que o foco inicial da participação da força armada foi o de encontrar Luisa: “Até segunda-feira pela manhã nosso foco foi esse”, afirmou. Segundo o capitão, o inquérito deverá ser concluído em cerca de 90 dias.

O 1º Tenente Rangelm Moreira Gregório, comandante do corpo de bombeiros de São Carlos, afirmou que foram acionados às 16h de sábado. “Deslocamos inicialmente uma equipe de resgate, tendo em vista a informação de que se tratava de um afogamento”, explicou.

Disse anda que chegaram ao local, mas já havia se desenrolado um tempo da verificação do afundamento da criança, cerca de 40 minutos: “Quando nossa equipe chegou lá, já não era mais possível realizar ações de salvamento, buscando retirar com vida a criança da água. Diante disso iniciamos as atividades de mergulho no intuito de encontrar o corpo dela”, afirmou o tenente.

As atividades de busca começaram no sábado, se estenderam por todo o domingo, e terminaram apenas na manhã desta segunda-feira, quando por volta das 7h20 o corpo de Luisa foi encontrado.

O tenente Gregório explica que a atividade de mergulho é complexa: “Não existem equipamentos que permitam a gente encontrar o corpo, como, por exemplo, sonares. É um trabalho feito exclusivamente por mergulhadores, em área determinada, informada pelas pessoas que presenciaram o acidente”.

No caso em questão, houve o problema da incerteza do local: “A própria situação em si, o estado de choque dos pais causou dúvidas neles em identificar a real localização onde a criança havia afundado”.

Segundo relatos, Luísa, que estava em uma lancha com membros da família, teria desmaiado e caído na água: “A informação que tivemos é que era uma criança que tinha experiência com a prática esportiva em meio aquático”, afirmou o tenente.

Sobre a hipótese de ela ter sido intoxicada com monóxido de carbono, o que teria provocado o desmaio, o tenente Gregório diz que ela existe, mas somente a perícia poderá comprovar.

O corpo de Luísa foi levado ao Instituto Médico Legal de Rio Claro, e de lá deverá ser levado para São Paulo, cidade onde a família mora. 

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