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Moradores fazem reclamações contra serviços públicos

06/03/2013 11h34 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Moradores fazem reclamações contra serviços públicos

Diversos moradores da cidade procuraram a reportagem do Jornal Primeira Página para reclamar, após inúmeras tentativas com a administração local, de problemas que estão enfrentando por causa do descaso em serviços públicos.

O primeiro caso registrado foi um vazamento que dura 10 dias na avenida Bruno Ruggiero, em frente ao número 919 no Santa Felícia. De acordo com a dona de casa, Marta Moreti, o vazamento em frente a sua residência começou em pequena proporção, porém com o passar dos dias e o fluxo de veículos, a quantidade de água corrente aumentou.

Além disso, a dona de casa reclama que sua conta teve aumento no valor a ser pago e aponta que o vazamento seja a causa da alteração, já que o consumo continuou o mesmo.

Segundo Moreti, já foram feitos três contatos com o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). “Dá dó ver toda esta água tratada sendo desperdiçada na porta da minha casa. No final quem irá pagar por este desperdício serei eu”, comenta.

Outro caso reclamado ocorre em frente a uma praça na Rua Felipe Beltrame, 641, entre a avenida Morumbi e a rua Alderico Vieira Perdigão. O comerciante Geraldo Gonçalves reclama que no local ao lado da praça havia uma passagem não pavimentada utilizada por veículos e pedestre para facilitar o acesso às casas em frente a praça. Este acesso foi fechado após a guia da calçada ser levantada e a passagem coberta pelo mato alto, que também ocupa a área de lazer da praça. Até um hidrante do local está encoberto pela vegetação. “Muitos vereadores já fizeram promessas para resolver o problema, mas até hoje nada”, afirma o comerciante.

O que chama atenção no local é que do outro lado da rua Felipe Beltrame há uma passagem pavimentada com bloquetes para facilitar a entrada de outros moradores.

A terceira reclamação ocorre na rua Antônio Blanco e na rua São Paulo, no Tijuco Preto, em frente a Cemei Julien Fauvel, onde existe a sinalização com faixa amarela e placas que restringem a área apenas para embarque e desembarque, mas não são respeitadas por motoristas, moradores e funcionários de auto mecânicas ao redor da escola.

Segundo o pintor Adenir Antônio Barbosa, no local não aparece nenhum agente de trânsito para fazer as autuações de irregularidades, mesmo quando solicitado. Além de Barbosa, a reclamação é feita por pais de alunos, motoristas de vans e até mesmo pela direção da escola que se preocupa com a segurança das crianças na entrada e saída das aulas.

Outra reclamação ocorreu ontem na unidade de atendimento do Saae do centro, na rua Major José Inácio com a rua Dona Alexandrina.

O advogado Cláudio Paulino disse que ficou 25 minutos à espera para ser atendido no posto do Saae na região central da cidade. Ele confirmou que só havia um atendente para o público e que muitas pessoas deixaram a fila por conta da demora no atendimento. “Estive agora há pouco no SIM (Sistema Integrado do Município) e fui atendido em dez minutos. Aqui (posto do Saae) já está chegando perto de 30 minutos”, relatou.

 

Resposta da Prefeitura

Sobre o acesso na Rua Felipe Beltrame, uma nova solicitação deve fazer a reclamação na administração Municipal que deverá encaminhar para a demanda para a Secretaria Municipal de Obras. Quanto ao mato alto a Prefeitura está com uma equipe, através da Secretária de Serviços Públicos, com 50 pessoas, para resolver esse problema em todas as regiões da cidade.
 A Secretaria de Transporte e Trânsito solicita que qualquer denúncia com relação a atuação de agentes de trânsito seja realizada pelo telefone 3307-1857. Também comunica que a pintura de sinalização de solo também será reforçada, assim como a fiscalização.
Sobre a falta de funcionários para atendimento do Saae da unidade do Centro, no dia da reclamação um funcionário passou mal e precisou ser levado a Santa Casa. Porém a superintendência do Saae afirmou que novas contratações serão feitas para o atendimento em geral.

Sobre o vazamento, ainda não há uma posição do Saae sobre a solução do problema.

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