Moradores pedem atenção a problemas do Jardim Medeiros
No Jardim Medeiros, a moradora Carmen de Oliveira, de 43 anos, move uma luta com a gestão pública municipal há 3 anos em busca de melhorias para uma área de erosão do bairro.
Sem sucesso com a administração passada, a moradora começou uma nova etapa com a nova gestão da Prefeitura, mas por enquanto a situação é a mesma.
Preocupada com o aumento da erosão do terreno no final da rua João Genovez com a Aristodemo Pellegrini, Carmen fez o pedido à Secretaria de Meio de Ambiente para que a área passasse por um reflorestamento com mudas doadas pela Prefeitura e que tubulações fossem feitas no local para que a água pluvial seja captada de forma correta sem causar mais danos ao meio ambiente.
Ao lado da área há uma nascente de água com pequenas quedas e também um Ecoponto. A moradora diz que junto à construção deste Ecoponto foi prometido o reflorestamento, a calçada em torno da área e também um parque infantil, o qual só é possível reconhecer como um projeto pela areia deixada no local.
Apesar da causa ser justa, até o momento nada foi feito na área e no entorno que aos poucos traz riscos às moradias que possuem os fundos a um barranco.
Carmem comenta que neste local, atrás das casas, já sugeriu a criação de uma área de lazer com espaço para brinquedos, aparelhos de ginástica e uma pequena pista de caminhada para os moradores utilizarem.
Como todos os pedidos para o bairro não foram atendidos até o momento, Carmem está buscando todas as ferramentas possíveis para a sua causa. Tanto que um abaixo-assinado está sendo feito e será entregue à Prefeitura e à Câmara Municipal. Ela já marcou duas reuniões com o secretário Júlio César Pereira, porém ambas foram desmarcadas por ele.
Por último, conversou com o secretário José Galizia Tundisi, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, que prometeu 2 mil mudas para ajudar no reflorestamento. Porém, após constatações de engenheiros da Prefeitura, a área precisa passar por reparos antes do reflorestamento, como o tratamento de curva de nível e da erosão, além de combate às formigas.
“Em nenhuma secretaria da Prefeitura alguém me deu um prazo de quando essas mudanças do terreno irão acontecer; tenho vários nomes a quem procurar e vou continuar buscando a solução”, afirma Oliveira.
Criança cai no buraco aberto por vazamento
Na noite da última terça-feira, 11, no Cidade Aracy I, uma criança se feriu ao cair em um buraco na calçada na avenida Regite Arab. A dona de casa Ana Paula Felonta, de 34 anos, explica que o problema começou com um vazamento há 15 dias e piorou há 7 dias com a abertura do buraco, deixando parte da calçada e do asfalto frágil e sem sustentação, aumentando os riscos do buraco aumentar.
Como a avenida é a principal via do bairro, o tráfego de veículos e pessoas é grande e intenso, o que aumenta as chances de um acidente.
Como a avenida é muito movimentada, a moradora pediu para que um agente de trânsito, que fica em frente à Escola Caic, nos horários de entrada e saída de alunos, sinalizasse o local de alguma maneira para que os pedestres desviassem do buraco. Um cavalete foi colocado no local.
Ana Paula ligou três vezes ao Saae, reclamando do vazamento, sendo a última vez na sexta-feira, 7, e ouviu a promessa de que a ordem de serviço seria emitida como estado de urgência.
Porém na manhã de ontem, 12, a dona de casa comentou que uma equipe estava no local, do outro lado da avenida, e que sua mãe foi questionar sobre o vazamento da calçada de casa. De acordo com ela, o funcionário respondeu que “estava com a ordem de serviço em mãos, mas não poderia executar a obra, pois estava acompanhado apenas por uma equipe”, comenta Ana Paula.
