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Moradores relatam mais problemas de ordem pública

05/04/2013 11h25 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Moradores relatam mais problemas de ordem pública

As reclamações de moradores de São Carlos não terminam e a reportagem do Jornal Primeira Página se deparou em bairros da cidade com mais problemas que há tempos estão causando transtornos à população e não são resolvidos.

 

Começando pela rua Christiano Rodrigues Machado, no Jardim Real, toda vez que chove, moradores e funcionários de empresas próximas da rua sofrem com um bueiro que vaza esgoto, causando o desconforto do mau cheiro, além da sujeira que fica espalhada pela rua e desce até a rodovia Washington Luís.

Na última quarta-feira, 3, uma equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) foi chamada para realizar a manutenção, após a chuva que ocorreu durante o dia e provocou mais um vazamento.

Por volta das 20 horas, a equipe chegou e realizou o serviço para desentupir o canal. Porém o serviço resultou com a volta do esgoto para dentro de uma oficina mecânica ao lado.

“Há anos que este bueiro tem problemas, toda chuva volumosa causa vazamento de esgoto. O Saae já realizou várias manutenções, mas o problema nunca foi resolvido definitivamente”, comenta o funcionário Marcelo de Oliveira Santos.

Outro problema está em um terreno atrás da antiga fábrica da Giovanella, no Parque Primavera, onde parte da área está com mato alto servindo de esconderijo para usuários de drogas e outra parte, descampada, servindo para despejo de lixo e entulho.

O metalúrgico Roberto Duarte, diz que há anos ninguém faz a limpeza e que costumeiramente vê alguns desocupados saindo do meio do mato alto. Nem ele e nem a família se sentem seguros para sair à noite, com medo de ser tornarem uma vítima desses usuários.

“Já pensamos em fazer uma arrecadação de dinheiro para comprar uma máquina de corte para aparar o mato por conta própria, na tentativa de aumentar a segurança”, afirma Duarte.

Do outro lado do terreno, à margem da rodovia Washington Luís, fica a parte descampada repleta de entulho e lixo jogados por populares. O aposentado Luís Antônio Vendrasco comenta que a área traz muitos transtornos há tempos e que por ser pública, está abandonada.

Ele ainda comenta que durante todo dia é possível flagrar carroceiros e carros despejando entulho que, à noite, dão espaço a caminhões de caçambas e outros que cometem a mesma infração. “Já vi e até registrei em fotos caminhões de empresas grandes e conhecidas da cidade despejando entulho aqui”, reclama Vendrasco.

Além de todo problema com a sujeira, os moradores também enfrentam os marginais que queimam fios para retirar o cobre, causando fumaça preta e mau cheiro. Para o morador, a solução está na fiscalização diária ou no isolamento da área, em vez de se gastar dinheiro pagando empresas terceirizadas que limpam periodicamente o terreno.

 

PONTE – A ponte localizada na rua Roberto Martinez está causando riscos a pedestres que passam pelo local e se a situação se agravar, poderá também atingir a passagem de veículos. De acordo com a moradora Rosalina Garcia Camargo, há quase nove meses parte da ponte começou a ceder na calçada, por causa da erosão que levou grande parte da terra que sustentava a estrutura, até os tubos de concreto que desembocavam na ponte e parte do muro de arrimo caíram dentro do córrego.

O aposentado Terso Francisco da Silva comenta que os pedestres já desviam do local e que a Defesa Civil da cidade ainda não compareceu para analisar os riscos e interditar a área.

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