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Paulo Altomani é destituído do comando da Engemasa

06/06/2017 09h48 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Paulo Altomani é destituído do comando da Engemasa

O engenheiro mecânico, empresário e ex-prefeito Paulo Roberto Altomani, não dirige mais a Engemasa Engenharia de Materiais Ltda., empresa que ajudou a criar, juntamente com um grupo de sócios e que comandou nos últimos 30 anos.  A sua destituição como administrador superintendente da companhia foi confirmada no dia 13 de maio, durante reunião oficial de sócios. 

Durante o encontro, ficou definido por votação da maioria, que o administrador superintendente da Engemasa passa a ser o engenheiro Miguel Avellar, ex-diretor de comércio exterior da Tecumseh do Brasil. Atuará juntamente com Avellar, a assistente financeira Silvana Vollet, que assumirá o cargo de administradora da sociedade. Vanderlei Sverzut, que poderia assumir o lugar de Altomani, abriu mão de tal possibilidade. 

Altomani começou a perder as rédeas da Engemasa quando perdeu o apoio de seu sócio e ex-companheiro de jornadas políticas, Antônio Florindo Zanette. A Engemasa é formada por um grupo de sete sócios. O voto de Zanette garantia a Altomani a vitória nas votações. A partir do momento em que Zanette alterou sua posição e passou a apoiar o grupo adversário de Altomani, este começou a perder o poder. 

A Engemasa está passando por um momento difícil, já que perdeu boa parte do mercado após a profunda crise de corrupção em que mergulhou a estatal Petrobrás, da qual a empresa são-carlense era grande fornecedora. 

A reportagem tentou contato ontem com o sócio-majoritário da Engemasa, Vanderlei Sverzutt. O filho de Vanderlei, Fernando Sverzutt, em entrevista anterior, confirmou a substituição de Altomani por Avellar e Silvana. Segundo ele, o objetivo era o de fazer uma empresa com gestão mais moderna e mais sintonizada com o mercado atual. 

Denúncia e greve – O ex-dirigente da Engemasa, Paulo Altomani, chegou a ameaçar ir até a Polícia Federal tentar impedir que Avellar assumisse a gestão da empresa, já que ele fora condenado pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) por ter atuado no Cartel dos Compressores herméticos na época em que atuava na Tecumseh do Brasil.

Avellar foi investigado pela Polícia Federal, assim como os demais envolvidos na Operação Zero Grau. Ele foi condenado a pagar R$ 2,1 milhões em forma de multa ao CADE.  O caso envolve outras pessoas e empresas do segmento de refrigeração.

 

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