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Pepino impõe plano emergencial ao Saae

04/01/2013 10h28 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Pepino impõe plano emergencial ao Saae

O presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Sérgio Pepino, deu início anteontem à noite ao plano emergencial para abastecer os reservatórios de água da cidade a fim de reduzir a falta de água em pontos estratégicos da cidade.

 

O bairro Cidade Aracy ganhou prioridade na ação da equipe do Saae, por conta da permanente restrição de abastecimento que os moradores estão sofrendo desde agosto de 2012, problema acentuado nas últimas semanas do ano passado.

Para Pepino, a equipe terá atuação nas regiões onde a falta de água é pontual, como Cidade Aracy e Santa Felícia. “A causa maior do abastecimento falho na região Sul da cidade é uma bomba emergencial de captação de água no córrego do Feijão que está substituindo a bomba original que queimou e teve de ser reformada. Sua capacidade de funcionamento é reduzida”, afirmou.

A troca, segundo a equipe técnica do Saae, necessita de pelo menos cinco dias de trabalho. Para não faltar abastecimento nesse período, o Saae está completando os reservatórios da região Sul da cidade com envio contínuo de caminhões-pipa. (Leia reportagem ao lado com os detalhes da operação).

De acordo com a presidência do Saae, um segundo trabalho será feito paralelamente para reduzir o número de vazamentos na cidade.  “Até o momento eram duas equipes de manutenção da rede de água e irei ampliar para quatro. Teremos de alugar alguns equipamentos como retroescavadeira e um caminhão para dar suporte técnico a essas equipes novas, já que não temos equipamentos assim em estoque”.

Ele avaliou que a troca dessa rede com vazamento se concentra na Vila Prado, Vila Isabel, Lagoa Serena e o Centro da cidade. Outros bairros da cidade que são recentes já não trazem esse tipo de problema crônico. Mas é um trabalho paulatino que tem de ser feito levando em conta o transtorno no trânsito que se causa ao interditar as ruas.

Segundo Pepino, os equipamentos usados pelo Saae na captação e distribuição de água não receberam, nos últimos sete anos, a manutenção preventiva. “Tive essa informação assim que cheguei pelos funcionários efetivos da autarquia. Na minha gestão haverá um cronograma seguido à risca com a manutenção dos equipamentos e assim evitar as surpresas que podem ocorrer. E agir pontualmente em casos isolados”, afirmou, ao dizer que em três meses espera começar a manutenção preventiva.

Pepino disse que o Saae não tem um departamento específico de estoque de peças para suprir o que se danifica. “Isso vai mudar a partir de agora”.

Questionado pela reportagem sobre qual seria o impacto dessa operação nas contas do Saae, Pepino foi categórico ao afirmar: “Se custa R$ 1,00, R$ 10,00 ou R$ 100,00 não importa, o que tem relevância nesse momento é o povo receber a água em casa”.

Entretanto disse que os cálculos ainda estão sendo feitos, já que alguns serviços necessitam da locação de equipamentos que o Saae não tem com o volume suficiente para executar o plano emergencial.

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