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Pesquisa analisa efeitos de treinos respiratórios em gestantes

18/09/2013 17h23 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Pesquisa analisa efeitos de treinos respiratórios em gestantes

Com objetivo de melhorar as capacidades respiratória e cardíaca de gestantes, estudos realizados no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), analisam os efeitos de protocolos de respiração lenta e profunda. A pesquisa é realizada por Ana Cláudia Farche, aluna de graduação em Fisioterapia da Universidade, com coorientação de Soraia Pilon Jürgensen, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt), e orientação de Audrey Borghi Silva, professora do DFisio.

O objetivo geral da pesquisa é analisar o comportamento da frequência cardíaca de gestantes durante um protocolo de respiração lenta e profunda e comparar com não gestantes. “Espera-se também que a reeducação respiratória contribua para um efeito protetor do coração através da maior ação parassimpática, o que pode diminuir o risco de arritmias graves durante o período gestacional”, afirma Ana Cláudia.

Para o levantamento dos dados, as pesquisadoras realizam exames do sistema cardiovascular e treinamento da respiração lenta em gestantes com idade superior a 18 anos da cidade de São Carlos. As voluntárias participam de sessões com duração de 30 minutos, realizadas no DFisio da UFSCar. Inicialmente, será feita uma avaliação da gestante, por meio de uma ficha, com perguntas básicas, como dados pessoais, idade gestacional e sinais da gravidez. Durante a avaliação, ocorrem sessões de respiração lenta e profunda, alternadas com períodos de repouso. Ana Cláudia explica que a análise da variabilidade da frequência cardíaca pode ser uma forma de diagnóstico para riscos cardiovasculares na gravidez e é indicada principalmente por não se tratar de um método invasivo e não expor a mulher a nenhum risco. “Para fazer essa análise usamos um cardiofrequencímetro, que é um método não invasivo e não traz risco algum para a gestante e para o bebê. Esperamos, por meio do embasamento teórico, que o efeito do treinamento respiratório e a manobra de arritmia Sinusal Respiratória, caracterizada por respiração lenta e profunda, indique menor modulação autonômica da frequência cardíaca nas voluntárias gestantes”, explica a graduanda. As sessões ocorrem trimestralmente, independentemente do tempo de gestação.

 

Mais informações sobre os exames e o agendamento podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (16) 3306-6704 ou (16) 98816-9959.

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