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População apoia “Transporte Justo São Carlos”

19/06/2013 22h08 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
População apoia “Transporte Justo São Carlos”

O protesto que deve ser realizado nesta quinta-feira, 20, reivindicando a redução da tarifa e melhor qualidade e a mudança de concessão do serviço de transporte público de São Carlos está movimentando a página do evento Facebook com comentários e a crescente adesão de novos manifestantes, que atualmente conta com mais de 11,5 mil confirmações. O ato é organizado pelo movimento “Transporte Justo São Carlos”.

 

Nas ruas também é possível constatar que a população está por dentro da passeata que irá iniciar na Praça do Mercado Municipal e seguir até o Terminal Rodoviário e apoia a iniciativa, com reivindicações particulares para melhoria do transporte público.  

A atendente Marli de Lima Bonfim Prativieira, de 53 anos, não concorda que a tarifa é cara e considera pauta é inválida para o protesto. Mas concorda que o serviço precisa de melhorias e de uma nova empresa concorrente. “O serviço da empresa atual é deficiente, poucos ônibus e acima do limite de lotação, seria útil ter mais uma empresa prestando o serviço”, destaca a atendente.

A pensionista Leonilde Gomes, de 65 anos, também é a favor da passeata, pois em sua opinião, de acordo com a distância percorrida pelas linhas, o valor cobrado da tarifa de R$ 2,75 é caro e o serviço poderia ser melhor aos aposentados, que não possuem lugares suficientes para sentar na frente.

A estudante Gabriela Aniceto, de 22 anos, diz que depender do transporte público da cidade para se locomover até a universidade é difícil já que a maioria dos ônibus se concentra nos horários de aulas e ao longo do dia são poucos.

Considera também a tarifa cara e o serviço sem qualidade. “Não sei se trocar de prestadora de serviço é a solução, nem sempre a gente troca o que tá ruim por algo melhor. Acredito que a melhor forma é debater e achar as soluções para ambas as partes”, comenta a estudante.

O engenheiro, Paulo Martins, de 48 anos, defende a passeata, mas aponta que o transporte público não deve ser a única pauta de reivindicação; as grandes impunidades políticas devem ser lembradas e cobradas as soluções.

“A passeata é legítima, deve ser pacífica e não deve ocorrer vandalismo durante o ato, os próprios manifestantes devem inibir essas ações se ocorrerem”, afirma Martins.

A professora Lucila Meibach Montora, de 51 anos, também considera que o transporte público da cidade é caro pelo serviço que oferece e faltam mais opções de linhas e horários.

“Os atrasos também são constantes nas linhas, apesar dos motoristas abusarem da velocidade permitida das vias. Além disso, falta educação e respeito com os passageiros, principalmente os idosos, por parte de alguns motoristas e cobradores”, comenta a professora.

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