Salesianos passa a administrar novo Albergue Infantil
A secretária de Cidadania e Assistência Social, Wiviane Spaziani Tiberti, informou que até o dia 25 de maio, as 43 crianças que estão no Albergue Infantil “Claudia Pichi Porto” serão transferidas para o novo espaço, na Vila Prado. A inauguração do prédio acontece hoje, a partir das 10h. O Salesianos São Carlos é a nova entidade que vai gerir o albergue. “Oferecemos à atual entidade a gestão do albergue, mas problemas na documentação dificultaram esse processo”, explica a secretária. A Associação Miguel Magone passou a se chamar Associação Hilário José Barbosa e essa transição foi um dos empecilhos para a continuidade do projeto.
O presidente da entidade, Cleiton César Barbosa, afirmou que teme pelo fato da entidade deixar de administrar o albergue. Segundo ele, a associação tem uma dívida de R$ 56 mil em impostos como FGTS, INSS, entre outros tributos. A Associação emprega 22 funcionários e 55 prestadores de serviços. “A nossa preocupação é como quitar essa dívida, afinal temos a rescisão dos funcionários para os próximos dias”, disse.
Wiviane lamenta a situação da entidade e afirma que todos os repasses foram feitos corretamente. A Associação presta serviços até o final do mês e, segundo a secretária, os valores serão quitados pela prestação do serviço. Pelo convênio, a associação recebe R$ 46 mil. Para continuar na administração do albergue, a Associação Hilário José Barbosa propôs, para o cuidado de 40 crianças aproximadamente, R$ 93.610,80. Na previsão orçamentária consta R$ 7 mil entre remunerações do diretor-presidente e dos diretores financeiro e administrativo. Pelo mesmo número de crianças, o Salesianos receberá R$ 64.835,66. “Achamos esse valor muito alto”, afirma Wiviane. A transição de entidades, segundo ela, foi submetida à avaliação do Conselho Municipal de Assistência Social, que acatou a decisão. “Outras entidades também foram consultadas, mas não se interessaram em administrar o projeto”, explica a secretária.
ADAPTAÇÃO – De acordo com Wiviane, as crianças estão sendo submetidas a um processo de adaptação ao novo espaço, de mil m². “No último sábado, elas passaram o dia na nova sede do albergue, com diversas atividades. Toda a transição gera desconfortos e o que a gente pretende buscar para a criança e uma transferência que não traga impactos psicológicos”, explica.