São Carlos começa a tapar 3 mil buracos na segunda-feira
O prefeito Airton Garcia (PSB) confirmou, ontem, que a operação tapa-buracos começa na segunda-feira, 13. Os recursos virão do Condomínio Damha 4, como forma de contrapartida. As principais vias de São Carlos começam a receber o serviço. Estima-se que a cidade tenha mais de 60 mil buracos.
A Prefeitura estima tapar 3 mil buracos, de acordo com a Secretaria de Serviços Públicos. Os locais indicados pela Prefeitura são a Rua Miguel Petroni e Avenidas Getúlio Vargas, Bruno Ruggiero, Avenida São Carlos, na região da Praça Itália, Henrique Gregori e Comendador Alfredo Maffei. Os recursos a serem utilizados são de R$ 120 mil.
“Eu tinha combinado com o Departamento Jurídico da Prefeitura para verificarmos a solução mais rápida para o tapa-buracos. Uma concorrência normal demora 90 dias; a emergencial, 30 dias. Arrumamos os documentos, conversamos com o Tribunal de Contas, que nos alertou: se fizéssemos em caráter emergencial, abririam processo contra o prefeito porque buraco não é considerado emergência”, explicou o prefeito ao falar da demora na operação de conserto das ruas.
CONTRAPARTIDA – Segundo Airton Garcia, o recurso faz parte de uma contrapartida de uma empresa que fará loteamento em São Carlos. “Quando se faz um loteamento, temos a contrapartida, o que é algo negociado entre as partes – Prefeitura e empresa. E a contrapartida escolhida é pagar uma firma para o tapa-buracos. O dinheiro não é muito, mas dá para começar o trabalho e nesse meio tempo, esperamos o término da concorrência para o tapa-buracos”, afirmou.
Airton Garcia pretende colocar oito frentes de trabalho nas ruas, um ‘exército de gente’, segundo palavras do chefe do Poder Executivo. “Também trabalhamos para arrumar dinheiro para um bom recapeamento, uns R$ 30 milhões junto ao Desenvolve SP”, comentou.
Um levantamento feito pela Secretaria de Serviços Públicos apontou a existência de 60 mil buracos nas 15 mil ruas de São Carlos, uma média de quatro por via. A Defesa Civil chegou a fazer relatório para decretar estado de emergência, mas o TCE-SP desaconselhou o método, sob risco de punição ao prefeito.
