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São Carlos ganha mais de 20 mil árvores em um ano

09/09/2014 00h12 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
São Carlos ganha mais de 20 mil árvores em um ano

A Escola da Floresta, em parceria com a ONG Iniciativa Verde de São Paulo, já plantou cerca 12 hectares, o que totaliza 20.004 árvores dentro de um ano, em São Carlos. A proposta é plantar mais 13.500 até o final do próximo ano, totalizando 33.500 mil. 

A iniciativa faz parte do projeto “Plantando Água”, que começou no ano passado. 

De acordo com o fundador e diretor da Escola Verde, Flávio Roberto Marchesin, as árvores são plantadas nas matas ciliares e nas nascentes do município, além de propriedades de agricultores. 

O projeto visa preservar as águas superficiais e subterrâneas, abrangendo também saneamento e educação ambiental. As árvores nativas armazenam até 80% da água da chuva no solo, contribuindo ainda com os rios, além de evitar a erosão.

Ele foi elaborado pela ONG Iniciativa Verde em parceria com cerca de 20 instituições e patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental, por dois anos. O objetivo é adequar propriedades rurais do estado de São Paulo de acordo com o que estabelece o “novo” Código Florestal para recuperar e conservar os recursos hídricos. Aproximadamente 200 famílias de assentamentos de reforma agrária, bairros rurais e comunidade remanescente do quilombo serão beneficiadas diretamente em municípios do interior paulista.

“Com isso, pretendemos recuperar mais de 20 hectares de Áreas de Preservação Permanente de Mata Atlântica”, disse Flávio. 

Segundo o administrador da Escola Verde, o “Plantando Água” vai implantar 24 hectares de sistemas agroflorestais para fins produtivos; implementar mais de 140 módulos de saneamento (jardim filtrante para águas da pia e do chuveiro e fossa séptica para esgoto); inscrever ao menos 85 imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro obrigatório para todas as propriedades rurais; e elaborar 110 planos de manejo de propriedades da área rural.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Este projeto é uma semente para que ações sustentáveis sejam espalhadas e aplicadas em toda a área rural. Para isso, são oferecidas oficinas sobre saneamento, monitoramento da água, agroecologia (que aborda a prática da agricultura com respeito à biodiversidade) e legislação florestal aos agricultores interessados. Após as oficinas, os participantes contarão com a ajuda do projeto para colocar essas atividades em prática.

A Escola Da Floresta é composta por pessoas de várias áreas de formação. Ela funciona no sítio São João, na rodovia Domingos Innocentini e recebe visitas de escolas públicas e privadas. “Os estudantes aprendem sobre mata ciliar, saneamento rural com tecnologia social e demais questões relacionadas ao assunto”, comentou.

 Ao longo dos dois anos de projeto, mais de 2.500 alunos do ensino fundamental devem participar de atividades sobre florestas, saneamento de baixo custo e proteção da água. As atividades incluem a produção de material educativo sobre o tema. 

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