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Em São Carlos, mil pacientes convivem com HIV

29/11/2013 22h26 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Em São Carlos, mil pacientes convivem com HIV

Neste domingo, 1º, se comemora o Dia Mundial de Combate à AIDS, e desde a última segunda-feira, 25, a campanha “Fique Sabendo 2013” realizou diversas ações em várias partes da cidade. Hoje, último dia, testes rápidos e panfletagem serão realizados, das 09h às 15h, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado.

 

A campanha é uma realização da Secretaria de Saúde do Estado em parceira com o município, que neste ano conta com o apoio de profissionais da Liga de infectologia da Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Segundo a coordenadora do programa DST/AIDS, Isabella Gerin de Oliveira, somente nas atividades de campo realizadas na UFSCar entre os dias 25 e 28 foram feitos 330 atendimentos. Ela explica que os dados completos das Unidades Básicas de Saúde, ontem também foram realizadas ações, serão organizados ao fim da campanha.  

Além da realização de testes rápido para sífilis, HIV e hepatites B e C, foram feitos aconselhamento e encaminhamento para serviços de referência (quando necessário), distribuição de folders e preservativos, e orientação para promoção da saúde em prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis.

“Procuramos identificar casos novos, que não apresentam sintomas”, explica. Segundo ela, um dos grandes problemas é que muitas vezes apenas quando a pessoa morre, ou quando está muito doente, é que ela descobre que tem o vírus HIV, ou outras doenças infecciona: “A pessoa está se sentindo bem, mas ela deve procurar a unidade de saúde, se cuidar, fazer o teste, pois podemos oferecer tratamento e orientação”, explica.

 

BALANÇO

Questionada sobre o atual quadro da AIDS no município, Isabella afirma tem-se trabalhado para diminuir a incidência de descobertas de infecção por HIV no momento do óbito: “Esse não é um problema de São Carlos, é nacional”.

Segundo ela, a última contagem, feita em novembro, aponta que a cidade tem 1025 pacientes com HIV: “Esses são pacientes ativos, que vão regularmente ao ambulatório e fazem o tratamento”.

A coordenadora salienta a importância de os pacientes com HIV manterem a adesão ao tratamento: “Nós não deixamos esses casos perdidos, principalmente quando se trata de gestantes ou crianças. Tentamos de toda forma recuperar o caso”.

Ela explica que, no ambulatório, crianças de mães soropositivas, são acompanhadas antes e depois do nascimento: “Com dois anos, fazemos novos testes nas crianças para ver se mesmo com todo cuidado e profilaxia ela foi contaminada. E esse número de crianças contaminadas tem diminuído consideravelmente”, afirma.

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