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Saúde reconhece falta de médico especialista na Rede

21/03/2017 09h26 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Saúde reconhece falta de médico especialista na Rede

A Câmara de São Carlos realizou, na manhã de ontem, na Sala da Presidência, mais uma reunião para discutir as questões estruturais da Maternidade Francisca Cintra Silva. O encontro contou com a participação do secretário de Saúde, Caco Colenci, e do superintendente da Santa Casa, o médico Daniel Bonini, que concordaram: há a necessidade de se fortalecer o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). 

“No Santa Felícia, há um ginecologista para atender a uma população de 40 mil habitantes; na Redenção, não há ginecologistas. Hoje, a Santa Casa precisa atender a casos básicos, que poderiam ser resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde”, disse o presidente da Comissão de Saúde, Lucão Fernandes (PMDB).

O secretário de Saúde, Caco Colenci, concorda da necessidade de se fortalecer a Rede Básica. “Não é só a maternidade que merece atenção especial, mas toda a rede de atendimento à mãe gestante. O que precisamos é fortalecer e revisar os protocolos de atendimento, melhorar o fluxo de pacientes e reciclar a rede básica de saúde”, comentou.

Passos 

O superintendente da Santa Casa, Daniel Bonini, observou que a proposta da Câmara em se criar a Casa de Parto, é uma ação importante que estrutura toda a linha de cuidado às mães. A Casa de Parto é um programa de acolhimento das gestantes.

Ele reconhece que o déficit de ginecologistas na rede, implica em fluxo de pacientes acima do esperado na maternidade. “Se a maternidade faz o atendimento de rotina é porque faltam médicos nas UBSs. O que precisamos é reforço de médicos na rede”, disse.

De acordo com a Secretaria de Saúde, 10 é o número adequado para completar o quadro de ginecologistas na Rede. No último concurso, três demonstram interesse, com mais cinco, ao menos, minimizaria as necessidades da Rede.

O presidente da Câmara, vereador Julio Cesar (DEM) disse que é preciso melhorar a comunicação entre a Rede Básica de Saúde. “Nessa reunião, pedimos que o secretário realize um projeto de acolhimento das mães gestantes”, enfatiza.

As discussões sobre a Maternidade Francisca Cintra Silva surgiram após três mortes registradas. Duas delas estão em processo de sindicância interna na Santa Casa. A terceira, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a mulher morreu por conta de choque anafilático na mesa de parto.

 

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