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Servidores da Justiça Federal fazem apitaço

25/08/2012 13h25 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Servidores da Justiça Federal fazem apitaço

Os servidores da Justiça Federal de São Carlos se manifestaram na tarde de ontem em favor da reposição das perdas salariais, que na contabilidade de há seis anos não existe. Mobilizados pelos servidores da Justiça de Araraquara, que já aderiram à greve, e vieram à cidade para estimular os colegas à adesão ao movimento.

 

De acordo com o representante dos funcionários de São Carlos, Romeu de Araújo, na próxima terça-feira uma assembleia será feita na cidade para definir sobre a adesão. “Hoje (ontem) perto de 60 dos cem funcionários da Justiça Federal participaram da manifestação”, relatou.

Segundo a funcionária da Justiça de Araraquara, Elaine Shimada, os servidores federais estão há seis anos com o salário congelado e diferentemente, da iniciativa privada não tiveram nesse período data base. “A inflação anual desse período não vem sendo reposta para nós e hoje o déficit chega a 56% de perdas salariais”, afirmou.

Segundo a servidora, a presidente Dilma Rousseff vem mantendo uma política de endurecimento com dos servidores federais e a proposta de 15,8% não cobre nem os três anos de inflação que ela se propôs a pagar divididos até 2015. “Entretanto, os seis anos anteriores não serão pagos, dentro dessa negociação proposta pelo governo”, afirmou Elaine Shimada.

Segundo a servidora Carmem Lopes, o governo não está cumprindo com a Constituição ao não oferecer aos servidores a reposição inflacionária do ano. “Não queremos aumento de salário só que se cumpra o que a legislação estabelece”.

As três reuniões do Ministério do Planejamento com servidores em greve, esta semana, terminaram com o governo oferecendo reajuste de 15,8% às diferentes categorias e com o agendamento de novos encontros, para que a pasta faça ajustes solicitados pelos sindicalistas e para que as lideranças tenham tempo de levar as propostas às suas bases.

Os dirigentes foram unânimes em considerar baixo o percentual ofertado, que deve ser aplicado aos vencimentos ao longo de três anos. No entanto, todos concordaram em levar a proposta para ser votada. O secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o patamar servirá de parâmetro em todas as negociações e será o máximo oferecido pelo governo.

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