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Servidores públicos fazem protesto na UFSCar

31/07/2012 11h28 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Servidores públicos fazem protesto na UFSCar

Os técnico-administrativos da Universidade Federal de São Carlos, (UFSCar) de São Carlos, Sorocaba e Araras farão um protesto nesta terça-feira, 31, em frente aos portões dos campi às 7h30 na tentativa de pressionar o governo nas negociações da greve com os servidores públicos.

 

Segundo Sérgio Pinheiro Nunes, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos (Sintufscar), se nenhuma negociação for concluída pelo governo para os próximos dias, os grevistas continuarão com toda força a paralisação que já chega a 90% de adesão dos servidores públicos.

A categoria ameaça não realizar as rematrículas dos estudantes para o segundo semestre e nem as inscrições para o vestibular de 2013. Além do corte total de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços da instituição.

Durante a manifestação haverá uma assembleia que se iniciará às 9h na qual os servidores farão um balanço sobre a greve que já dura 45 dias.

Segundo comunicado divulgado pela Sintufscar, “os trabalhadores não têm sido tratados com o devido respeito pelo governo que tem se negado a apresentar propostas que pelo menos recupere a inflação do período. A greve se dá pela falta de compromisso dos governos Lula e Dilma (PT) em tratar com seriedade a nossa pauta. O governo, no entanto, tem feito o possível para nos dividir, recebendo apenas o segmento docente, desconsiderando os trabalhadores técnico-administrativos”.

 

GOVERNO – O Ministério do Planejamento sinalizou que não apresentará hoje a proposta de reajuste aguardada pelos servidores federais. O órgão enviou ontem, 30, um ofício à Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) suspendendo as reuniões com a categoria sobre a pauta de reivindicações geral, previstas para esta semana. Os encontros devem ser retomados somente a partir do próximo dia 13.

A data de 31 de julho havia sido acordada como prazo final para apresentação de uma proposta, a fim de que os servidores tivessem tempo suficiente para analisá-la. Isso porque após 30 de agosto já não será mais possível modificar a previsão orçamentária para 2013.

No final da tarde desta segunda-feira, 30, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil, (Fasubra) e o Comando Nacional de Greve (CNG) fizeram uma vigília em frente ao Ministério da Educação (MEC) e depois da insistência, foram recebidos pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, que solicitou uma reunião às 15h30. Em nota, a Federação relacionou o posicionamento do ministro em dialogar à repercussão da decisão e campanha “Se não negociar, não tem matrícula nem vestibular” em toda imprensa.

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