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Sindicato e movimentos sociais organizam no Dia da Mulher

07/03/2014 16h55 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Sindicato e movimentos sociais organizam no Dia da Mulher

Neste sábado (08), Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região, juntamente com representantes de vários movimentos sociais da cidade realizarão a “Marcha – Mulheres em todos os Espaços”.

 

A concentração começa às 9h, na Praça Coronel Salles, de onde sairá a caminhada até a Praça do Mercado Municipal.

O evento tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da data, que representa o reconhecimento de que a luta das mulheres foi fundamental para as conquistas dos direitos que hoje existem.

A realização da macha se trata também de um lembrete, de que ainda há muita luta pela frente, pois nos diversos espaços em que as mulheres estão inseridas, sofrem com as consequências do machismo e das desigualdades preconceitos e discriminações, seja devido à raça, comportamento ou opção de vida. As violências física, sexual ou psicológica; a mercantilização de seus corpos pela mídia; a desvalorização na participação política; o salário menor, em comparação ao dos homens.

A secretaria de políticas sociais do Sindicato, Kelly Galhardo, ressalta a importância da atividade para dar visibilidade à luta das mulheres. ” Vamos às ruas para dialogar com a classe trabalhadora e toda a sociedade sobre os problemas enfrentados no dia-a-dia, como a violência doméstica, nas ruas e no ambiente de trabalho; a desigualdade salarial, entre outros, afirma ela.

Dados alarmantes – No Brasil, 40% das mulheres já sofreram algum tipo de violência. A cada uma hora e meia, 1 mulher é assassinada por causa da violência, dentro de suas casas e nos lugares públicos. E a cada 35 minutos, 1 mulher sofre violência sexual no país.  Outra reivindicação é menos burocracia e mais autonomia para as trans, com a aprovação imediata, pelo Congresso Nacional, da Lei de Identidade de Gênero.

 Em São Carlos a situação também é grave. Segundo a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), uma mulher é espancada a cada 8h na cidade.

 Em 2013, o combate à violência contra as mulheres saocarlenses sofreu vários retrocessos, desde o fechamento temporário da Casa Abrigo “Gravelina Terezinha Lemes”, o sucateamento do Centro de Referência da Mulher, até a falta de reuniões da rede de atendimento à mulher, que deveriam ser mensais.

 

 

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