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Situação precária do Hospital Escola será alvo de manifesto

26/06/2013 21h52 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Situação precária do Hospital Escola será alvo de manifesto

Funcionários preocupados com a situação precária no atendimento do Hospital Escola (HE) marcaram uma manifestação nesta quinta-feira, 27, às 18h no Paço Municipal, durante a reunião do Conselho Municipal de Saúde, que pretende discutir os problemas apresentados pelo diretor executivo do Hospital Escola, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes.

 

O protesto será contra o fechamento do HE e solicitando explicações do prefeito sobre o repasse de verbas para a unidade de saúde.

A psicóloga do Hospital, Tatiana Bardassi, diz que a manifestação tem como objetivo sensibilizar e notificar a população sobre os prejuízos que podem ocorrer à saúde do município, caso o Hospital feche suas portas. Além disso, existe a questão dos funcionários que estão incertos sobre o futuro. “Muitos trabalhadores só possuem essa renda para o sustento, sendo que são cerca de 140 funcionários que correm o risco de ficar desempregados. Por isso há o medo da maioria pelo que será decidido pelo Conselho”, diz a psicóloga.

A reunião será aberta ao público, por isso Tatiana diz que estão convidados os funcionários do HE, estudantes e todos os cidadãos que se preocupam com a saúde pública da cidade e sabem a importância do Hospital Escola nos atendimentos de baixa e média complexidade.

“Convido toda a população que já passou pelo Hospital Escola e aos visitantes da região que se utilizam do atendimento do hospital e querem a permanência dos serviços, para que compareçam à manifestação e ajudem na causa”, a salienta a psicóloga.

Tatiana não se coloca contra a implantação do AME, proposta pela Prefeitura, porém acredita que o ambulatório interfira no projeto do curso de Medicina da UFSCar em manter o Hospital Escola como uma estrutura para as aulas práticas dos estudantes.

“Além disso, com o AME não haverá espaço para o Centro Cirúrgico e UTIs, que são extremamente importantes para atendimentos de alta complexidade”, explica Tatiana.

A psicóloga também comentou que recebeu o apoio do Movimento Anônimo que confirmou presença na reunião para se manifestar a favor dos funcionários do HE. “O movimento luta contra a corrupção política e pelos direitos essenciais da sociedade como saúde, educação e segurança. Assim estamos em total apoio à permanência do Hospital Escola”, comenta Giovani Roberto Cassiano, membro do movimento.

Ele também destacou que uma manifestação estava prevista para este sábado, 29,  na praça do Mercado Municipal para protestar contra a PEC 37, porém como o projeto já foi rejeitado pela Câmara dos Deputados em Brasília, os integrantes do movimento resolveram mudar a pauta transferindo o protesto para reivindicar melhores condições de atendimento e funcionamento do Hospital Escola, Santa Casa e na saúde pública.

 

O trajeto da passeata ainda não foi definido oficialmente, mas a intenção da organização é que os manifestantes andem pela avenida São Carlos até o HE.

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