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Universidade não executará medida de reintegração de prédio da Prefeitura da USP

29/10/2013 11h46 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Universidade não executará medida de reintegração de prédio da Prefeitura da USP

Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que ocupam o prédio da Prefeitura do Campus há 13 dias, divulgaram uma nota sobre os assuntos tratados na reunião da última segunda-feira, 28.

 

De acordo com a nota, um dos diretores que participou na reunião deixou claro que as negociações estavam em andamento e que era desnecessário o cumprimento da medida de reintegração de posse do prédio no momento.

No último dia 22 de outubro, a juíza da Vara da Fazenda Pública de São Carlos, Gabriela Müller Carioba Attanasio, deferiu liminar de reintegração de posse do prédio da Prefeitura do Campus. “A universidade não executará a medida de reintegração de posse do prédio da Prefeitura do Campus USP de São Carlos”, afirmam os estudantes, em nota.

“Ao longo da conversa, houve algumas indicações de que a desocupação do prédio da Prefeitura seria condição para as negociações se estabelecerem. Reafirmamos que este ponto não está em questão no atual momento”, continua o documento.

De acordo com os estudantes, o movimento ocupou a Prefeitura por não conseguir nenhuma outra forma de diálogo anterior “e, portanto, abrir mão deste instrumento no atual contexto é ilógico”.

A reunião definiu que não haverá cancelamento do semestre letivo na USP. “Está garantida a instituição de calendário de reposição de aulas, provas e conteúdos acadêmicos. Todas as aulas que ocorreram a partir do dia 17, primeiro dia de paralisação estudantil, até o término da greve se enquadram neste calendário.”

 

A reunião decidiu que não haverá punição criminal ou administrativa aos participantes da ocupação e do movimento de greve, mobilizações legítimas reconhecidas pela universidade. “O Caaso e o movimento se comprometem em ressarcir a universidade nos casos de danos ao patrimônio público. Os danos ao patrimônio público serão averiguados ao fim da mobilização por representantes da universidade e do movimento conjuntamente”.

 

 

Na manhã desta terça-feira, 29, os estudantes liberaram o portão da garagem do campus que, segundo eles, mostra a disposição sobre o avanço das negociações.

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